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Comércio eletrônico pretende vender R$ 590 milhões neste Dia dos Pais
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
31/07/2010 | 07:12
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As vendas efetuadas pelo comércio eletrônico devem movimentar R$ 590 milhões durante as duas semanas que antecedem o Dia dos Pais - segundo domingo de agosto, dia 8. O montante é 35% superior ao registrado no ano passado, quando o faturamento foi de R$ 437 milhões.

A estimativa da e-bit, consultoria de e-commerce, se baseia no bom resultado do 1º semestre, influenciado principalmente por fatores sazonais. Um deles foi a medida adotada pelo governo federal em reduzir a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que elevou as vendas de itens da linha branca em sites. Outro, foi a Copa do Mundo, que aqueceu o mercado de televisores; muitos trocaram seus aparelhos de tela larga pelo de tela fina. Isso sem contar a recuperação da economia, a elevação do salário-mínimo (de R$ 465 para R4 510) e o aumento do emprego formal, que fizeram com que muita gente fosse às compras sem sair de casa.

"Tínhamos uma perspectiva de que o resultado do 1º semestre superaria em 30% o mesmo período em 2009. O crescimento, no entanto, foi de 40%, o que nos deixou mais otimista", aponta Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.

O tíquete médio do Dia dos Pais deve girar em torno de R$ 370, próximo ao do ano passado (R$ 360), apesar da crise, que diminuiu o número de compradores mas não o valor das aquisições.

Isso acontece porque tradicionalmente os filhos presenteiam seus pais com produtos de maior valor agregado, como eletrônicos - televisores, MP3 players, aparelhos de som e DVD, câmeras digitais, barbeadores, etc), além de artigos de informática e acessórios automotivos.

Uma das vantagens para facilitar o pagamento das compras on-line de valor mais elevado é o parcelamento em até 18 vezes sem juros, No comércio presencial, na maior parte das vezes, é possível dividir o pagamento em até seis vezes sem juros.

A elevação do valor das compras on-line, entretanto, é um fator que tem se generalizado em todas as datas comemorativas. "Quando o comércio eletrônico começou a ser disseminado no Brasil (a e-bit faz o acompanhamento desde 2000), as vendas eram basicamente de livros, CD's e DVD's, itens de preços menores. Hoje, a maior parte das vendas é de geladeiras e televisores, entre outros, produtos de maior valor agregado", conta Umberti. "Com o tempo, a propaganda boca a boca foi sendo feita e, com a experiência de colegas, as pessoas foram perdendo o medo de comprar em sites. Além disso, grandes marcas que faltavam entrar para o comércio eletrônico o fizeram neste ano", explica.




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