O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Diadema, fruto da Lei Municipal nº 1.783, de 1999, dez anos depois saiu do papel. Ontem, foram empossados os 30 integrantes do Conselho, presidido pelo prefeito Mário Reali, e que inclui líderes da iniciativa privada, de entidades representativas e do poder público.

O intuito do Conselho é, segundo Reali, unir interesses e visões distintas para construir um consenso em prol do desenvolvimento do município. "Diadema possui poucos espaços físicos, mas tem uma forte característica de convivência. Vamos buscar compatibilizar as questões de conciliação, segurança e atividade industrial".

Segundo Luis Paulo Bresciani, secretário do Desenvolvimento Econômico de Diadema, as reuniões ordinárias, que serão trimestrais, deverão em um primeiro momento fazer um balanço da economia da cidade e discutir ações estratégicas para o seu crescimento sustentável.

Para o responsável pelo curso de Economia e Contabilidade da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), Francisco Funcia, o Conselho propõe não somente o crescimento da economia, mas a melhora de seu desempenho com qualidade de vida, "fazendo uma interface com as questões sociais, como saúde e habitação, aspectos importantes que se perderam".

A primeira reunião deve ocorrer entre o final de agosto e o início de setembro.