Em campanha, trabalhadores da construção civil reivindicam aumento dos salários e melhores condições de trabalho
O segundo dia de greve dos trabalhadores da construção civil de São Caetano mobilizou cerca de 2 mil operários.
Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores nas Indústrias Mobiliárias "Solidariedade", Edson Bernardes, nove empresas da cidade procuraram o sindicato para negociar. "Estamos reivindicando aumento de 10% nos salários e só vamos encerrar a greve quando conquistarmos o objetivo", prometeu.
Além dos salários, outra questão preocupante, segundo o sindicato, são as condições de trabalho precárias.
"São Caetano passa por uma expansão imobiliária desordenada e isso compromete a segurança dos trabalhadores, que são pressionados com obras grandes e caras aliadas a pouco prazo para execução", explicou o assessor da diretoria do sindicato, Francisco José de Souza Ribeiro, o Chicão.
Hoje, os dirigentes do sindicato prometem novas paralisações. "Adotamos a estratégia de parar aos poucos, agora nossos alvos passam a ser as construções de menor porte", ressaltou Bernardes.
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