Economia Titulo Campanha Salarial
Metalúrgicos do grupo 2 terão nova rodada de negociação

Funcionários esperam reajuste de 8% para a categoria

Por Tauana Marin
04/10/2012 | 07:00
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A bancada patronal do grupo 2 (máquinas e eletrônicos) agendou rodada de negociação com a FEM (Federação dos Metalúrgicos de São Paulo da CUT) para hoje, às 14h. Na última reunião, o grupo ofereceu reajuste salarial de 6,5% (5,39% de reposição da inflação, referente à data base da categoria metalúrgica, 1º de setembro, e mais 1,2% de aumento real), que foi rejeitado pela federação.

O presidente da FEM, Valmir Marques, o Biro Biro, espera que a bancada avance na proposta de 8% de aumento. "A nossa categoria continua mobilizada e tem realizado diariamente assembleias demoradas nas portas das fábricas e paralisações nas empresas que se recusam a pagar o aumento pedido. Mais de 360 indústrias na nossa base no Estado já assinaram termo de compromisso para conceder o reajuste de 8%", informa Biro Biro.

SETE CIDADES - Segundo levantamento do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, 283 fábricas já sinalizaram o compromisso em elevar os salários dos trabalhadores em 8%. Isso significa que, até o momento, cerca de 37 mil metalúrgicos, ou seja, 37% da base na região garantiu o índice. Somados aos 35,3 mil trabalhadores nas montadoras, que fecharam seu acordo por dois anos em 2011, são cerca de 72 mil funcionários, ou 72% da categoria, com o reajuste garantido para este ano.Estão em campanha trabalhadores pertencentes aos grupos 2 (máquinas e eletrônicos), 3 (autopeças, forjaria, parafusos), 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários, entre outros) e 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico).

Por enquanto, apenas a bancada patronal da fundição atendeu à reivindicação da base trabalhista e assinou acordo coletivo. Para que os demais grupos fechem o índice, é preciso que 100% das empresas ofereçam 8% de aumento, uma vez que o documento é unificado e firmado coletivamente com a federação. Nas metalúrgicas onde o percentual não foi oferecido, a orientação da entidade sindical é que os funcionários continuem com as paralisações no chão de fábrica.

 




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