Para Pastoriza, a taxa de formação bruta de capital fixo, indicador de investimentos nos cálculos do PIB pelo IBGE, deve fechar este ano menor do que a do ano passado, quando recuou 4%, para 18%. "Todo mundo sabe que o ideal para a economia como um todo crescer num ritmo de 5% ao ano seria atingir 25% do PIB em investimentos."
Além do excesso de gastos, o setor se queixa da concorrência "desleal" com o mercado externo provocada pelo câmbio. Segundo ele, há sete anos, metade do consumo do País em máquinas e equipamentos era atendida pela indústria local; atualmente, mais de dois terços vêm de fora. "Não tem inovação tecnológica que compense essa defasagem brutal em relação ao dólar."
Ele diz que está em curso no País uma "desindustrialização silenciosa e mascarada" porque as fábricas se transformaram em montadoras ou importadoras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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