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Eleito, Ferrarezi mira aumento da verba de representação

Novo presidente da Câmara de São Bernardo promete viabilizar acréscimo da proposta a alguns servidores efetivos e comissionados

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
27/12/2014 | 07:00
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Montagem/DGABC


Prestes a assumir o comando da Câmara de São Bernardo, José Luiz Ferrarezi (PT) sinaliza que uma de suas primeiras ações será restituir a verba de representação para algumas funções efetivas e comissionadas do Legislativo a partir do início de seu mandato, em janeiro. “Os salários da Casa são subdimensionados sim. Tem algumas funções que penso ser altamente necessário ter a verba de representação, aqueles que são mais próximos ao presidente, que compõem a mesa diretora”, adiantou o novo chefe.

Em fevereiro de 2013, o então empossado presidente da Casa, Tião Mateus (PT), optou por extinguir jetons em contracheques de servidores, principalmente porque alguns recebiam quantia similar ao holerite do prefeito Luiz Marinho (PT) – havia de R$ 21.021,60. Na época, Tião foi pressionado por funcionários e vereadores após divulgação da lista de servidores agraciados com adicionais às remunerações.

Seis meses depois, entretanto, Tião recuou e resgatou o acréscimo para três servidores públicos da Casa, dois concursados e um comissionado, elevando o vencimento desses funcionários para R$ 14.127,45. O secretário-geral do Legislativo, Roberto Carlos de Almeida, e os assessores jurídicos William Dornas e Magali Paiva foram beneficiados pelo petista. Seus contracheques eram de R$ 9.418,30.

Mesmo admitindo não ter o conhecimento completo do impacto financeiro da ampliação, Ferrarezi enfatizou enxergar a necessidade de revisão salarial em cargos, principalmente àqueles ligados à mesa diretora. “Sou muito favorável no caso dessas funções, inclusive o chefe de gabinete da presidência. Vou manter os que têm, instituir o do chefe de gabinete e estudar os outros”, revelou.

Para sacramentar a proposta, o petista admitiu ser favorável à realização de amplo diálogo, envolvendo entidades e a população. “Eu sei que aprovar isso (verba de representação) é complicado, pois pode proporcionar grande repercussão negativa. Por conta disso, penso em um debate também com a sociedade civil para explicar com transparência o nosso trabalho”, complementou.

Mesmo em primeiro mandato no Legislativo, o presidente eleito da Casa garantiu estar ciente das demandas orçamentárias do Parlamento. O petista adicionou que vai envolver todos os integrantes da mesa diretora para reforçar a importância da matéria. “São vereadores com capacidade e conhecimento do trabalho. E a função da mesa precisa ser em torno de discussões centrais como essa”, argumentou o dirigente, referindo-se aos parlamentares Mauro Miaguti (DEM), novo vice-presidente, Ramon Ramos (PDT), primeiro secretário, e Rafael Demarchi (PSD), eleito segundo secretário. 




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