Batalha de titãs, colisão de gigantes e outros jargões descrevem a disputa de hoje entre os pesos pesados (até 120 kg) do UFC 116, os norte-americanos Brock Lesnar e Shane Carwin. O desafio em Las Vegas (Estados Unidos) marca o retorno de Lesnar, titular do cinturão, após a grave doença intestinal que quase o matou e obrigou o afastamento do octagon (ringue) por vários meses.

Nesse período, Shane Carwin detonou os adversários. Sempre com nocautes no primeiro round, faturou o cinturão interino e se credenciou para a unificação.

Diretamente de Denver, Colorado, o lutador afirmou que a ligeira desvantagem nas bolsas de apostas não lhe afeta. "É fugaz como fonte de motivação, não demonstra favoritismo em nada. Bebo, como e respiro esta luta. E meu melhor ainda está por vir."

Conhecido pela potência avassaladora dos golpes, Carwin revelou a estratégia para a luta sem guardar mistério. "Quero terminar logo no primeiro assalto, sou melhor golpeador. Esse é o caminho. Ambos temos tamanho de sobra para liquidar a luta com um só golpe. Sei que dificilmente sairemos totalmente ilesos. É aí que está a parte divertida da coisa", disse.

Frente a um adversário de temperamento explosivo e que não costuma respeitar oponentes dentro e fora do octagon, Carwin tem na ponta da língua a conduta que usará para não cair no descontrole. "Não derramarei mais combustível para alimentar o fogo fraco do blá-blá-blá. Vencer antes de lutar é fácil. Ele pode falar os lixos que quiser, mas terei minha mão levantada no fim da luta."