Política Titulo Alterações
PR de Ribeirão passará por mudanças

Nonô Nardelli se reúne com executiva estadual para acertar os detalhes

Por Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
16/02/2013 | 07:00
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O PR de Ribeirão Pires passará por mudanças na próxima semana. O comandante do partido na cidade, Nonô Nardelli, participará de diversas reuniões na executiva estadual na terça-feira para acertar as modificações na legenda. Ao menos uma coisa é certa: a sigla continua na oposição ao governo Saulo Benevides (PMDB).

A pauta principal do encontro será a constituição de um diretório municipal em Ribeirão Pires. Desde que Nonô assumiu o posto, em 2006 (ano de fundação do PR), a sigla possui uma comissão provisória em Ribeirão. A permanência do atual líder no cargo ainda não é dada como certa. Nos bastidores, comenta-se que Nonô poderia deixar o posto para oxigenar a sigla.

O presidente afirmou que as diretrizes sobre as mudanças na executiva municipal serão definidas junto com caciques do PR no Estado. "Posso garantir que vão ter mudanças que ainda precisam ser conversadas e acertadas com o diretório estadual", declarou.

A bancada republicana na Câmara de Ribeirão também se encontrará com Nonô na terça-feira, após o encontro na Capital. Os três vereadores devem ficar sabendo antecipadamente quais serão as trocas a serem feitas na comissão provisória.

O PR foi o partido que conseguiu eleger o maior número de parlamentares no Legislativo (três) e angariou 9.582 sufrágios em 2012. Mas o sucesso republicano virou um problema interno.

Diversos nomes que concorreram ao cargo de vereador no ano passado ameaçam deixar o partido alegando que o quociente eleitoral é alto, o que complica vitória nas urnas.

No último pleito eleitoral, os republicanos se coligaram com o PTB, que não conseguiu emplacar um nome justamente por conta da faixa de corte. Os 768 sufrágios de Antônio Muraki (PTB) não foram suficientes. Diva do Posto foi a terceira mais votada do PR e teve 895 votos.

Nonô amenizou a possível debandada de filiados e garantiu que ainda não houve desfiliação. "Eleição é como um vestibular. Você precisa estar num partido forte para ter chance de conseguir. Não é questão de dinheiro, mas de queimar sola de sapato. Onde tem mais vaga é onde tem mais chance de passar."

O vereador Gabriel Roncon (PR) minimizou os efeitos da saída de colegas. "Não tivemos desfiliação, mas o partido precisa traçar estratégias para evitar o enfraquecimento", considerou o parlamentar.




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