Incentivado pelo cenário econômico positivo do último ano, o setor atacadista e distribuidor atingiu um faturamento de R$ 105,8 bilhões, o que significa um crescimento nominal de 10,3% e real (descontada a inflação no período) de 6,5% ante 2006.

Segundo o levantamento da Nielsen, divulgado ontem pela Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), o montante representa 53,3% do mercado de consumo do varejo alimentar, que somou R$ 198,5 bilhões em 2007. Em outras palavras, a cada R$ 100 comercializados pelas redes varejistas, o atacado foi responsável pela venda de R$ 53,3.

Em 2006, a participação do setor era de 53,1% em 2006 - um mercado de R$ 180,5 bilhões.

As companhias do setor estão otimistas: 79% dos 337 maiores empresários do ramo disseram à entidade que pretendem aumentar os investimentos em suas empresas neste ano.

Um dos incrementos que continua na lista de prioridades do setor é a ampliação do mix com a parceria de novos fornecedores e na comercialização de novas categorias, para desta forma negociar por preços mais baixos e. assim, registrar um avanço no faturamento.

Segundo o presidente da Abad, Geraldo Eduardo da Silva Caixeta, no ano passado o setor investiu na ampliação de sua infra-estrutura física e nas frotas.

As empresas de atacado de auto-serviço ampliaram em 11,2% a sua área de vendas. Além disso, em todas as modalidades do atacado distribuidor, houve um aumento do quadro de funcionários.

O destaque ficou para os vendedores diretos, cujo número apresentou um aumento de 14,4%. Entre os representantes de vendas, houve um aumento de 4,8% no quadro.

O atacado distribuidor também investiu na renovação do sistema logístico. O maior crescimento ocorreu entre a frota terceirizada, 21,8%. Por sua vez, a frota própria apresentou um aumento de 5,1%.