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Barba minimiza concorrência de petistas

Sindicalista não vê os outros dois nomes a estadual da legenda em São Bernardo como rivais

Renato Gerbelli
Especial para o Diário
23/09/2014 | 07:00
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Postulante a deputado estadual pela primeira vez, Teonílio Monteiro da Costa, o Barba (PT), não enxerga os colegas de partido e também candidatos ao cargo na Assembleia Legislativa pelo diretório de São Bernardo, Ana do Carmo e Luiz Fernando Teixeira, como concorrentes na campanha. Para ele, os três têm nichos de eleitorado diferentes.

“Luiz Fernando e Ana do Carmo não são meus concorrentes. A ideia é ter os três eleitos para atuar de forma conjunta na Assembleia Legislativa. Cada um atua em um local diferente. O Luiz Fernando tem eleitorado na classe média, a Ana do Carmo nas classes de baixa renda e eu no movimento sindical”, afirmou Barba, completando sobre quem ele considera seus rivais para o cargo. “Meus adversários são o PPS, PSDB, DEM e PSB.”

O petista considerou Orlando Morando (PSDB) e Marcelo Lima (PPS) como adversários na cidade e disse que a disputa contra tucano e popular-socialista é ideológica, ignorando, entretanto, o fato de seu eleitorado não ser o mesmo de Morando e Marcelo Lima. “É muito simples: eles representam a direita e eu a esquerda. Eles defendem o setor privado e eu sou contra. Acho que o Estado tem de ter mais força”, resumiu.

Apoiado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade da qual é diretor licenciado, Barba quer seguir os passos de outros dois deputados do PT que já foram ligados ao sindicato.

“Vicentinho (deputado federal) e Carlos Grana (ex-deputado estadual e atual prefeito de Santo André) são espelhos para mim. São companheiros que me sinto honrado de estar perto. Se eleito, vou tentar fazer mandato igual ou até melhor que o deles”, disse.

Principal bandeira de Barba está ligada aos trabalhadores. “A primeira proposta nossa é a ampliação do direito dos trabalhadores de todo Brasil. Nós defendemos que as mulheres tenham direito maternidade de 180 dias e queremos definir plano de carreira para os funcionários públicos”, concluiu.




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