Esportes Titulo São Caetano
Leão condena modelo
triturador de técnicos

Série A trocou 11 treinadores, contra 21 na B do Brasileiro;
Leão é o terceiro técnico do Azulão desde o início de 2012

Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
07/09/2012 | 07:00
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Vítima, a exemplo de outros tantos profissionais, o técnico Emerson Leão condenou o que chama de "cultura importada" pelo futebol brasileiro em relação às constantes trocas de treinadores.

Na Série A já ocorreram 11 trocas de técnico (oito clubes), contra 21 na Série B (dez times). No Brasileirão, a última vítima foi Marcelo Oliveira, demitido do Coritiba após a derrota por 3 a 0 para a Portuguesa, anteontem.

"Infelizmente, copiamos (de outros países, sobretudo Europa) o que há de ruim para o nosso futebol. É preciso importar uma consciência de dar tempo ao tempo. Senão, fica difícil implantar a filosofia de trabalho", comentou, após a preparação da equipe para o confronto de amanhã contra o ABC, às 21h, no Anacleto Campanella.

Nas entrelinhas, Leão criticou a ingerência de dirigentes no trabalho das comissões técnicas. "É uma vergonha que 50% das equipes já tenham trocado de treinador. Até um mês atrás, o Marcelo Oliveira (ex-técnico e vice-campeão da Copa do Brasil pelo Coritiba) era a bola da vez. Agora não serve mais? Infelizmente, as coisas não vão mudar enquanto o dirigente não for essencialmente profissional", destacou.

Leão é o terceiro técnico do Azulão na temporada. Antes dele vieram Sérgio Guedes e Márcio Araújo.




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