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Tião Mateus considera resgatar antigo projeto para destravar Código de Ética

Presidente da Câmara de São Bernardo diz que convocará comissão para trabalhar em cima de texto de 2011

Por Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
02/09/2013 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Para dar fim ao impasse que ronda a implantação do Código de Ética no Legislativo de São Bernardo, o presidente da Câmara, Tião Mateus (PT), pretende desarquivar a última proposta discutida na Casa, em 2011, que nem chegou a ser levada para o plenário. O petista pretende nomear uma comissão que avaliará a medida.

“Talvez seja preciso fazer alguma mudança porque agora são outros vereadores. Mas aquela proposta era muito boa. Queremos desarquivar (o texto) o mais rápido possível e colocar essa discussão na pauta da Câmara”, ponderou Tião Mateus.

Comenta-se nos bastidores que Tião poderia instalar regras parlamentares com base nas normas em vigor na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. O petista, porém, negou a intenção.

A proposta de um manual de conduta foi discutida em 2010 por uma comissão formada pelos vereadores Antonio Cabrera (PSB), Gilberto França (PMDB), Hiroyuki Minami (PSDB), Marcelo Lima (PPS), Estevão Camolesi (PPS) e Ramon Ramos (PDT).

O projeto foi colocado em pauta após o polêmico episódio do ‘voto fantasma’, quando um sufrágio de Estevão Camolesi foi marcado no painel eletrônico sem a presença do popular-socialista no plenário. A suspeita da manobra recaiu sobre Marcelo Lima. Após apuração, o caso foi arquivado.

O desafio do chefe do Legislativo será de convencer os 27 vereadores a aprovarem o Código de Ética, já que a maioria dos vereadores recusa a proposta, apesar de discurso favorável. O conjunto de vereadores não pretende aprovar meios que possam ser usados para puni-lo.

DISCUSSÃO ANTIGA

A implantação de um manual de conduta para a Câmara de São Bernardo é discutida sem avanço desde a década de 1990. A instituição de regras foi retomada após três embates entre o vereador Osvaldinho Camargo (PPS) e representantes da bancada petista.

O primeiro ocorreu em fevereiro, com o ex-líder da bancada petista na Câmara Paulo Dias. O segundo atrito ocorreu em março, com Luiz Francisco da Silva, o Luizinho. A última queda de braço foi há 15 dias com Tião Mateus.




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