Mas a volta de Pedrinho ao grupo principal não aconteceu por acaso. Antes do início dos trabalhos, Estevam teve uma conversa com o meia para esclarecer o seu afastamento, que teria sido motivado por uma suposta reunião do jogador com os demais companheiros do elenco para tentar derrubar o técnico.
"Conversas existiram, fofocas também. Nós falamos sobre essa conversa em Criciúma entre ele e outros jogadores. Eu sabia disso, mas nunca prejudiquei o Pedro", disse o técnico, que descartou qualquer briga com o meia. "O problema não existiu. No momento que ele estava bem, jogou, quando estava mal tecnicamente, ficou fora. Tivemos uma conversa muito proveitosa e o Palmeiras é mais importante e está precisando de todos nós neste momento."
Apesar de viajar com a delegação para o Rio de Janeiro, Pedrinho deverá ficar à disposição do treinador no banco de reservas. O meia, no entanto, não esconde a irritação diante da polêmica criada em relação ao seu caso. "As pessoas ficam com dúvidas na cabeça porque querem. É simples de resolver: pega os jogadores do elenco, um a um, e pergunta se houve conversa. Eu afirmo que não teve reunião, do outro lado as pessoas só especulam. Quero ver provar. Do meu caráter as pessoas não vão falar."
Pedrinho foi acusado de ligar para o treinador Paulo César Gusmão para convidá-lo a dirigir o Palmeiras em virtude da crise do clube, que não vence uma partida no Brasileiro há seis rodadas e está no oitavo lugar, com 49 pontos. "Como vou fazer uma reunião com dois jogadores para derrubar treinador? Eu não mando no clube. As pessoas plantam uma situação não sei de onde para me prejudicar. Eu tenho quase 100% de certeza de quem quer me prejudicar. É de fora do Palmeiras e é da imprensa", disse o meia.
Mas se Pedrinho volta, quem perdeu a vez no time foi o volante Corrêa, que deixará a vaga para o veterano Claudecir. "O Palmeiras está há seis jogos sem vencer e a gente sabia que alguém ia acabar pagando por isso. Infelizmente, sobrou pra mim", disse o atleta.
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