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Invasão na USP

Como cidadão e ex-aluno da FIA/USP, sinto-me envergonhado com a recente invasão da reitoria da universidade e pela inépcia...

Por Dgabc
10/11/2011 | 00:00
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Invasão na USP

Como cidadão e ex-aluno da FIA/USP, sinto-me envergonhado com a recente invasão da reitoria da universidade e pela inépcia de nossas autoridades em tratar o caso. Isso mostra claramente a inversão de valores pela qual passa a sociedade. Jovens que deveriam estar focados nos estudos e respectivos futuros, mostraram-se preocupados em liberar drogas e afastar a Polícia Militar do patrulhamento do campus e, pior, protegidos pela inoperância dos órgãos competentes, praticaram o mais vil dos crimes: a depredação do patrimônio público. Apelo aos senhores juízes, reitor, promotores ou qualquer autoridade para que esses delinquentes sejam punidos, sendo suas vagas preenchidas por aqueles que realmente querem estudar.

Vanderlei A. Retondo, Santo André

Reprovados

Estive na Câmara de Santo André para assistir a sessão e fiquei de boca aberta com o que esses vereadores falaram. Que nível péssimo! Eles não conhecem Santo André. Nunca fizeram nada pela cidade e muito menos pelos bairros. Estão vendo seus mandatos ir para o esgoto, ficam fazendo discursos inflamáveis contra o prefeito próximo da eleição municipais. Colaborem com o prefeito, ele está cuidando muito bem da cidade. Nós, povo, estamos cansados disso tudo! Vão estudar, se informem, se atualizem, esqueçam o Lula. O PT deixou o município no caos, cheio de dívidas e precatórios para a gestão atual. Nem se vestir adequadamente para representar o povo esses vereadores sabem!

Antônio Carlos de Souza, Santo André

Mauá x Santo André

Eu queria alertar a população de Mauá para a precariedade da ligação rodoviária entre Mauá e Santo André. Temos praticamente só as avenidas João Ramalho e dos Estados fazendo essa ligação, mas as duas estão saturadas nos horários de pico. É preciso arrumar urgentemente outras soluções, como as saídas pela Estrada do Guaraciaba e a ligação entre a Avenida Papa João XXIII com a Estrada do Pedroso, que também estão em situação precária. A solução parece difícil, porque os políticos de Mauá estão num sono profundo, e só vão acordar para pedir seu voto nas próximas eleições.

Mario Garcia Gusmão, Mauá

Reportagem

Agradeço a este Diário pela reportagem sobre os esclarecimentos feitos por mim sobre o convênio firmado entre a Prefeitura de Ribeirão Pires e o Instituto Acqua, no período de 2005 a 2010 (Política, ontem). Gostaria, entretanto, de fazer ressalva sobre o texto publicado. Entre minhas declarações, afirmei ser secretário por gostar de contribuir, através de meu trabalho, para melhorar a qualidade da Saúde na cidade, e não por ‘hobby', conforme consta na reportagem. Um dos índices que apontam o resultado positivo desse trabalho, que tem sido realizado desde 2005, é o da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, a qualidade da Saúde no município está avaliada em 0,9139. A federação considera os índices acima de 0,8 como desempenho elevado.

Jorge Mitidiero, secretário de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires

Cuidado!

Carlos Lupi disse que só sai do ministério abatido por bala muito forte. Cuidado, o senhor esqueceu que a maioria dessa gente do governo foi guerrilheira e que só sabe defender interesses próprios?

Leônidas Marques, Volta Redonda (RJ)

Artigo

Mais um ano sem reforma tributária

O Brasil vai passar mais um ano sem a ‘inadiável' reforma tributária. Nem parece que o País tem a pior estrutura de impostos do mundo, conforme apura o Fórum Econômico Mundial em seu levantamento anual abrangendo 134 nações.

Não se falou em reforma tributária no Brasil neste ano. O novo governo perdeu uma boa oportunidade de avançar nessa questão. Tudo que sobrou hoje em termos de discussão relacionada aos impostos envolve a guerra fiscal do ICMS de produtos importados e a mudança da base de cobrança da contribuição previdenciária para alguns setores produtivos. Ou seja, o problema ficou reduzido a pontos isolados que em nada melhoram a péssima estrutura de impostos do País.

Desde 1995 a reforma tributária é colocada pelos governantes como prioridade, mas o que se vê é que prevalecem medidas isoladas em um ou outro imposto que tornam o sistema cada vez mais confuso, mais caro, mais vulnerável à sonegação e mais injusto para a classe média. Os políticos têm uma dívida com a sociedade brasileira no que tange à questão tributária, mas tudo indica que eles não se importam com isso. Mas qual será a reforma tributária que poderia aliviar o peso dos impostos para a classe média, combater a sonegação, reduzir custos para as empresas, gerar empregos e elevar o poder aquisitivo da população de baixa renda e ao mesmo tempo permitir que o governo mantenha a arrecadação?

A alternativa refere-se ao imposto único sobre a movimentação financeira. O projeto (PEC 474/01) já foi aprovado pela Comissão de Reforma Tributária da Câmara dos Deputados em 2002 e prevê a substituição do Imposto de Renda, INSS patronal, PIS/Cofins e outros tributos por apenas um cobrado sobre os lançamentos nas contas-correntes bancárias. Ele seria arrecadado de modo automático, sem burocracia. Simulações matemática revelam que os custos para as empresas cairiam, os preços poderiam ser reduzidos e haveria maior renda disponível para o trabalhador.

Falta senso de urgência para questão primordial para o País, que é a reforma tributária. Debater o imposto único, parado no Congresso há nove anos, seria o ponto de partida para racionalização do caótico sistema tributário brasileiro.

Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (Estados Unidos), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas.




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