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Ana Veterinária quer Corujão da Saúde Animal em Sto.André

Vereadora busca convencer governo a implementar programa que abate dívida de clínicas em troca de oferta de serviços no contraturno

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
04/08/2021 | 00:48
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Claudinei Plaza/ DGABC


A vereadora Ana Veterinária (DEM), de Santo André, buscará neste segundo semestre intensificar o processo de convencimento do governo do prefeito Paulo Serra (PSDB) para envio de projeto de lei que permita que clínicas veterinárias que possuam débito junto à Prefeitura possam quitar integral ou parcialmente esses valores por meio de prestação de serviços.

A ideia da parlamentar, que atua na causa animal, é inspirada no Corujão da Saúde, programa instituído por João Doria (PSDB) em seu mandato como prefeito da Capital. Em São Paulo, grandes hospitais firmaram parcerias com a prefeitura para disponibilizar, no contraturno, o uso de equipamentos para redução da fila de espera por exames.

Em fevereiro, a Câmara aprovou indicação de Ana Veterinária solicitando o programa – como vereador é impedido constitucionalmente de sugerir projetos que onerem ou que promovam renúncia de receita por parte do poder público, as sugestões precisam ser feitas por meio de indicações e ofícios.

“Temos alguns hospitais veterinários na cidade e diversas clínicas em Santo André. Podemos transformar dívida em atendimento à população, porque muitos moradores não têm condição financeira de tratar da maneira correta seu animal de estimação. Enquanto o hospital veterinário público não fica pronto, é uma alternativa interessante”, comentou a democrata, em visita ao Diário.

O plano da vereadora inclui, ainda, empresas que estejam em dia com os impostos, mas que queiram colaborar com o município. “Eles doariam o tempo e o equipamento em horário ocioso para o atendimento. É uma forma de ajudar a cidade também.”

Outra proposta que Ana Veterinária buscará trabalhar junto ao governo Paulo Serra é incluir médico-veterinário no PSF (Programa Saúde da Família). Portaria número 2.488, de 21 de outubro de 2011, do Ministério da Saúde, já regulamentou essa possibilidade, deixando a cargo de Estados e municípios a adoção do profissional.

“Muitas doenças de humanos derivam do animal, por isso há o departamento de zoonoses. Doenças como giárdia, sarna, além de doenças de pele, intestinais, a raiva, a leishmaniose... Essas duas últimas sem cura. A portaria do ministério já abarca. Os municípios precisam tocar agora”, citou.




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