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Presidente da Mangueira deixa cargo após episódio Beira-Mar
07/12/2007 | 07:07
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O presidente da Mangueira, o policial militar aposentado Percival Pires, renunciou quinta-feira ao cargo. Ele não resistiu à repercussão da divulgação das imagens em que aparece entregando uma placa em homenagem ao casal de traficantes Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e Jacqueline Alcântara de Moraes.

A placa foi entregue na festa de casamento promovida pela noiva em um condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no dia 20 de outubro.

Preso, Beira-Mar não esteve na festa. As fotos e vídeos do evento foram apreendidos pela Polícia Federal no dia 22 quando Jacqueline foi presa acusada de chefiar o tráfico de drogas a mando do megatraficante.

Pires, que na primeira entrevista coletiva sobre o caso definiu Jacqueline como “querida amiga mangueirense”, quinta-feira tentou recuar, mas caiu em contradição ao afirmar que não sabia que estava indo à festa de casamento de Beira-Mar.

“Fui convidado pela Jacqueline para abrilhantar a festa de casamento dela e lá soube que o noivo era ele”, disse o ex-presidente da Mangueira. No entanto, ele reconheceu que viu notícias sobre o casamento do traficante pela imprensa, conhecia Jacqueline há anos e que ela desfilou “várias vezes” pela agremiação.

Vice-presidente da Mangueira há seis anos, Eli Gonçalves da Silva, a Chininha, assumiu o cargo.



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