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Um buraco no caminho

Dia do casamento da filha, cabeça voltada para a cerimônia. Tensão, nervosismo. É hora de finalizar os preparativos do momento histórico, certo?

Por Do Diário do Grande ABC
03/05/2012 | 00:00
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Dia do casamento da filha, cabeça voltada para a cerimônia. Tensão, nervosismo. É hora de finalizar os preparativos do momento histórico, certo? Não para o vereador de Mauá Manoel Lopes (DEM). Na sexta-feira, horas antes do matrimônio de sua filha, Bianca Lopes (presidente do PSD local, diga-se de passagem), o democrata estava dentro de uma cratera aberta na Eduardo Alberto de Miranda D'Aviz, no Jardim Miranda D'Aviz. Sobre o fato de estar em atividade parlamentar momentos antes do casório, Manoel frisou: "O casamento é dela, não meu. Ela é quem deve estar bonita." Acerca da via intransitável, reagiu com bom-humor, apesar da gravidade do problema. "O Metrô chega em Mauá, através da galeria de águas pluviais e o vereador Manoel Lopes é o primeiro passageiro." O vereador chegou a ficar deitado no buraco. Mas não deixa de falar sério. "Segundo os moradores, num prazo de seis meses a cratera voltou a abrir por três vezes consecutivas (...) A situação está insustentável, privando o direito constitucional do cidadão de ir r vir."

Sem palhaçada

O vereador de Ribeirão Pires João Lessa (PSDB) ficou chateado com a citação feita pelo presidente da Câmara, Gerson Constantino (PSD), e com a reação do público que acompanhava a sessão semanas atrás. O pessedista, ao falar sobre o nicho do eleitorado do tucano, disse que Lessa era frequentador assíduo de velórios e enterros. Os populares que acompanhavam a plenária gargalharam. O tucano, que completará 70 anos no mês que vem, foi se defender na tribuna, semana passada, e disse que não gostou. "O plenário não é circo para ficarem rindo de mim, só porque vou em velório." Lessa foi o vereador mais votado em 2008, com 1.578 votos.

Cadê?

De um vereador de Diadema, durante discussão acalorada com a bancada do PT, sobre a permanência ou não de Gklson Menezes (PSB) como vive do prefeito Mário Reali (PT) na chapa de reeleição. "Continuar onde, como vice de Mário? O prefeito não tem vice. Que vice?"

Era só o que faltava...

O vereador Eduardo Manoel Marinho, o Maninho (PT), apresentou projeto e o plenário aprovou título de cidadão diademense para o ex-comandante de Cuba Fidel Castro. "Ele inspirou os governos do PT em Diadema com sua ideologia de políticas sociais", justificou. Dizem que há possibilidade de um político cubano ir à cidade e levar a honraria ao socialista da ilha.




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