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CPI do Natal Iluminado retoma série de oitivas

Comissão vai chamar Marcelo Alciati, apontado como organizador da ação sob investigação

Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
27/01/2020 | 23:30
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Denis Maciel/DGABC


A CPI do Natal Iluminado, que investiga suspeita de desvio de recurso no convênio feito entre a Prefeitura de São Caetano e a Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano) em 2016, se prepara para ouvir Marcelo Alciati, que atuou como organizador do evento natalino daquele ano.

A próxima oitiva da comissão está marcada para a próxima terça-feira, às 10h, no prédio do Legislativo e contará com a presença do presidente do bloco, Tite Campanella (Cidadania), do relator Olyntho Voltarelli (PSDB) e do vereador Jander Lira (PP). Os parlamentares participarão de reunião hoje para estudar quais questionamentos farão para Alciati.

Segundo Jander, Alciati foi apontado como possível organizador do evento Natal Iluminado em 2016 e, por isso, seria de extrema importância que respondesse os questionamentos. Além de Alciati, há a possibilidade de convocação de Fiama Lima, que também teria atuado na organização do evento.

A CPI do Natal Iluminado ouviu, ainda no fim do ano passado Mercedes Xavier Uzuelli, dona da empresa Amigas de Noel, que venceu certame para realizar iluminação diferenciada no centro comercial da cidade. Mercedes recusou aceitar o contrato e deu vez para a VBX Light, de Petrópolis no Rio de Janeiro, que acabou executando o acordo.

O convênio entre a Prefeitura de São Caetano, à época sob comando do ex-prefeito Paulo Pinheiro (DEM), e a Aciscs, sob gestão de Walter Estevam Junior (Republicanos), envolveu aporte de R$ 1 milhão do Palácio da Cerâmica e R$ 200 mil da associação comercial.

A prestação das contas do Natal Iluminado apresentou diversas inconsistências, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Caetano. A pasta reprovou a documentação e encaminhou as suspeitas de irregularidades para avaliação pormenorizada do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e do MPC (Ministério Público de Contas). Os apontamentos iniciais revelaram notas fiscais que indicam que a verba do Paço custeou refeições regadas a chope e cerveja. Também não foi comprovada toda execução do serviço contratado. 




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