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Música em tom
de celebração

Formada por dois andreenses, banda Torture Squad comemora 25 anos com coletânea

Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
07/01/2020 | 07:00
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Caike Vanni Scheffre/Divulgação


Um quarto de século. É este marco que celebra o grupo de metal Torture Squad, nome que tem cada vez mais despontado no cenário internacional e é formado pelos andreenses May Puertas (voz) e Rene Simionato (guitarra), e pelos paulistanos Castor (contrabaixo) e Amilcar Christófaro (bateria).

E agora, após o sucesso do show no Rock In Rio, em outubro, e de turnê pela América Central, no fim de 2019, a banda comemora com o lançamento de uma coletânea, Torture Years (Roadie Metal), já disponível nas plataformas digitais, e que passeia pelos seus nove álbuns. O CD chega às prateleiras dia 7 de fevereiro (Sound City Recs). Na mesma data será apresentado clipe de uma música inédita, chamada O Doutrinador, faixa que também ilustrará a coletânea física.

A obra é ilustrada por 18 faixas e teve a participação dos fãs para a escolha do repertório, por meio de votação on-line. “Para a banda fazia todo o sentido contar com a participação dos fãs na elaboração deste álbum, afinal, ele é um reflexo da história que todos ajudaram a banda a escrever”, diz a cantora.

Ela explica que foi curioso acompanhar a interação e as histórias que os fãs compartilhavam sobre suas músicas favoritas e como elas marcaram suas vidas. “Surpreendente também ver que as faixas vencedoras nem sempre eram as que esperávamos que fossem ser as escolhidas”, ressalta.

Foram cinco meses de trabalho. Em agosto o grupo começou as enquetes para que as faixas fossem escolhidas. As votações se estenderam  até novembro. Entre as selecionadas estão temas como A Soul in Hell, Dreadful Lies, Iron Squad e Blood Sacrifice. Várias músicas são de quando May e Simionato ainda não faziam parte do conjunto. Ambos entraram no Torture Squad em 2015.

Antes de ser a pessoa de frente do conjunto, May não era apenas ouvinte. Frequentava os shows e acompanhava todos os passos da banda. Agora, ela diz que rever todo esse repertório – do qual faz parte – foi uma viagem no tempo “onde se consegue observar a evolução na sonoridade do grupo, ao mesmo tempo em que se vê elementos nas composições que se mantêm preservados desde o primeiro álbum até o mais recente lançamento”.

Ela explica, aliás, que quando assumiu o microfone, estava focada em realizar um bom trabalho à altura da banda. “Acredito que essa é a melhor forma de ter a confiança do público, sem forçar nada. E assim conquistamos não só os fãs antigos, como também muitos novos que começaram a ouvir a banda desde que passei a fazer parte.”

Para a artista andreense, estar no Torture Squad vai além de celebrar os 25 anos do grupo ou fazer música. É uma mulher na linha de frente de uma banda de metal. E ela tem uma ‘arma’ poderosa nas mãos, diz: o microfone. “Por meio da minha música compartilho minha energia, pensamentos e encorajo outros jovens, homens e mulheres, a buscarem seus sonhos”, afirma.




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