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Falcão faz sua estréia na política
Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
20/08/2006 | 21:32
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O tenente PM aposentado Cláudio Manoel Falcão de Figueiredo (PMN) concorre pela primeira vez a uma cadeira na Assembléia Legislativa. Embora resida em São Bernardo, é candidato por São Paulo nestas eleições. Por isso, pretende angariar votos não só na Capital, mas em todo Grande ABC. E, para se eleger, calcula precisar do apoio de pelo menos quatro mil eleitores. “Porque o partido é pequeno, então não fica tão difícil”, justifica.

Por morar na região, Figueiredo afirma saber dos problemas locais. Assim, diz que pretende lutar na Assembléia, se eleito, para haver uma reforma tributária não só na região, mas em todo Estado. “As finanças do Grande ABC estão passando por problemas e as grandes indústrias estão se extingüido”, explica. Para o tenente, a solução seria uma revisão na lei de incentivos fiscais na região, a fim de atrair novas empresas.

“Os tributos estão o olho da cara, e se for revisto isso, poderá atrair investimentos”, justifica. Outro incentivo que tem de ser implementado, segundo o candidato, é no primeiro emprego dos jovens. “Porque hoje pedem experiência para empregar e, se não houver a oportunidade do primeiro emprego, não sai do lugar”, disse. O candidato garante que também trabalhará para destinar verbas para o setor.

Embora seja ex-policial, a segurança não será sua principal plataforma de campanha. “É difícil erguer uma bandeira de campanha”, diz. Mesmo assim, ele afirma que se eleito não deixará de legislar para o setor. “Vou lutar para solidificar o salário do policial civil e militar”, garante.

Para ele, a crise na segurança deveria ser encarada de outra forma. “Hoje parece que é bom ser bandido”, diz. Segundo Figueiredo, se ninguém mais falasse dos ataques, seria mais fácil a polícia trabalhar.

Porém, para implementar as propostas que têm para o Estado e região, o tenente bate na tecla de que a principal função do deputado é trabalhar em conjunto ao governo estadual. “Assim, à medida do tempo o deputado vai saber as coisas que realmente interessam para o povo e aprovar os projetos bons”, diz. Ele afirma que as demais idéias de projetos vão surgido de acordo com a identificação de necessidades.

Em relação à campanha, o candidato – que está impugnado por falta de documentação e tem até o dia 23 para regularizar a situação – a define como “pobre”. “Está difícil porque não tenho o apoio de quase ninguém”, diz. Para conseguir o material de campanha, o tenente afirma que dois empresários financiaram. Além disso, Figueiredo critica a divisão do horário político que, segundo ele, é reduzido. “Tinha de ser igual para todos”, reclama.




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