O registro de acidentes na Rodovia Índio Tibiriçá foi ligeiramente menor no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2009. A comparação mostra redução no índice de colisões e de atropelamentos.
O número de vítimas fatais permaneceu igual. Foram dez ocorrências de morte na estrada nos primeiros seis de meses de cada ano.
O levantamento do Comando de Policiamento Rodoviário da Polícia Militar mostra que foram registradas 164 colisões em 2009, ante 156 neste ano.
O balanço de atropelamentos também aponta para a diminuição. Em 2010, foram seis a menos - 12 contra 18.
Alternando segmentos de perímetro urbano com trechos distantes da população, a Rodovia Índio Tibiriçá é identificada como perigosa por parte dos usuários.
Se no passado recente a má conservação da via era motivo de preocupação, hoje os problemas estão ligados ao comportamento dos motoristas.
Ações - Para reforçar a segurança e melhorar as condições da via, o governo do Estado investe R$ 76,4 milhões em obras, que devem ser concluídas até dezembro.
Na maior parte da rodovia, que atravessa três municípios do Grande ABC - São Bernardo, Santo André e Ribeirão Pires -, além de Suzano, o asfalto é novo e a sinalização é eficiente.
"A reforma e a construção de novos acessos melhoraram as condições, a turma (motoristas) é que não melhorou", avaliou o comerciante Pedro Ferreira da Silva, 65 anos.
Há cinco décadas morando e trabalhando na beira da estrada, Silva se refere aos condutores que exageram na velocidade e fazem ultrapassagens em locais proibidos.
Esses problemas também são relacionados pela Polícia Rodoviária que, em nota, informou que mantém duas bases de fiscalização na via.
Segundo a corporação, as características da Índio Tibiriçá também propiciam o registro de acidentes graves, pois "é considerada simples, ou seja, uma única pista com trânsito em dois sentidos o que possibilita que os veículos se cruzem."
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