Vanderlei Luxemburgo não é mais o técnico do Cruzeiro desde a segunda-feira. Dono de currículo invejável, os últimos trabalhos do treinador deixaram de lhe dar projeção nacional.

Cinco vezes campeão brasileiro, uma na Copa do Brasil, inúmeras vezes campeão regional em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o técnico, aos 63 anos, não é mais o mesmo que se viu no Bragantino, Palmeiras, Corinthians, Cruzeiro, entre outros clubes.

Luxemburgo, de quem fui fã em sua época gloriosa, precisa se reinventar ou encerrar a carreira porque pode acabar como Felipão, que ainda amarga sete gols nas costas. E vive o ocaso da carreira.

Pisada na bola

Dunga disse que vai usar os dois amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos para montar seu time que estreará nas eliminatórias no mês de outubro. Mas aí deve-se perguntar a razão de ele ter convocado Neymar. O astro do Barcelona, como se sabe, não poderá jogar contra Chile e Venezuela, porque cumpre suspensão pela pena recebida na última Copa América.

O treinador poderia testar outro atacante e suas justificativas para a incoerente convocação de Neymar não convenceram.

Outra coisa, a ausência, mais uma vez, de Marco Polo Del Nero nos Estados Unidos, ao lado da Seleção, é uma desmoralização para o futebol brasileiro. Não temos mais aquele grande futebol, não temos mais time e nenhuma representatividade.

Mais líder com polêmica

Os corintianos vibram com a tranquila liderança do Brasileiro. Torcedores de outras equipes, especialmente os mineiros-atleticanos, afirmam que o apito está influenciando a supremacia corintiana.

Tite pede respeito e lembra Muricy: ‘Nós trabalhamos’, diz o treinador.