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Parques de Diadema são alvo de vândalos e usuários de drogas

Estruturas dos espaços de lazer estão destruídas e sem funcionamento; Parque do Paço é alvo após um ano e meio de ter sido revitalizado

Por Nelson Donato
Especial para o Diário
07/06/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Os parques de Diadema estão em situação caótica. Depredação, sujeira e falta de segurança são as principais características dos espaços que deveriam entreter a população e não afastá-la.

A principal área verde do município, o Parque do Paço, situado ao lado da Prefeitura, e que teve sua revitalização entregue há um ano e meio, é alvo de vandalismo. Logo na entrada, uma lixeira para coleta de materiais recicláveis foi removida e um trecho da pista de corrida está esburacado.

As quadras são os principais alvos da depredação. As tabelas de basquete estão sem os aros, as demarcações precisam de nova pintura e uma das traves foi entortada e está com as redes rasgadas. Os banheiros também estão em situação preocupante. O sanitário masculino tem um forte cheiro de urina impregnado e várias torneiras foram arrancadas, restando apenas uma em funcionamento. A pista de skate está tomada por pichações.

Apesar da beleza, o lago do canteiro que abriga uma família de gansos etá sujo.
Na ocasião em que a equipe do Diário esteve no local, uma garrafa de refrigerante foi avistada dentro do canteiro habitado pelos animais. A trilha também está suja e tomada pelo mato em alguns pontos e pelo seu percurso são encontradas muitas embalagens já envelhecidas. O playground está em boas condições, assim como a academia ao ar livre, que é utilizada por muitas pessoas. O eletricista Jeferson Diego Costa culpa as ações dos vândalos pelo mau estado de conservação do espaço. “Já esteve muito pior, mas hoje infelizmente a população é a maior responsável pela destruição de parte do parque.”


Jovens são vistos consumindo drogas no Parque Ecológico

Na Parque Ecológico Fernando Vítor de Araújo Alves a situação é ainda pior. Os dois campos de futebol transformam-se em um lamaçal em dias de chuva. As traves também estão em péssimo estado de conservação, uma delas, tomada pela ferrugem.

Apesar de não frequentar o parque todos os dias, o cozinheiro Erivaldo Santos Borges acha que o local está em boas condições. “A pista está e a manutenção da academia também.

O parque possui salas de aula para educação ambiental, porém, elas apresentavam claros sinais de inatividade e abandono. A sujeira toma conta das grades que delimitam o parque e os bancos são tingidos pela lama.

O espaço fica ao lado de um córrego muito poluído e não há nenhum tipo de proteção que impeça as pessoas de acidentarem-se no local, pois os tapumes encaixados em blocos de concreto que seriam a teórica barreira, foram derrubados.

O que mais preocupa na área verde é a falta de segurança. O playground contêm várias poças, mas elas não são o principal problema.

No dia da visita, um grupo de cerca de oito jovens, estava sentado nos brinquedos ouvindo musicas cujas letras continham palavrões e apologias ao sexo. Além disso, eles faziam uso de drogas, sem a menor preocupação e ignorando os demais frequentadores do parque. 




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