"O presidente acredita que um acordo é possível", declarou o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, durante uma entrevista coletiva.
A Câmara de Representantes, de maioria republicana, apóia a proposta do Executivo, que defende um reforço na supervisão federal nos aeroportos, mas rejeita a federalização do controle de passageiros.
O Senado, de maioria democrata, aprovou em 11 de outubro passado, por unanimidade, um projeto de lei que autoriza a contratação de 28 mil funcionários federais para atuar nos 140 principais aeroportos do país.
Bush tomou café da manhã nesta terça com o presidente da Câmara de Representantes, Dennis Hastert; com o líder da minoria democrata na Câmara, Richard Gephardt, e com o líder da minoria republicana no Senado, Trent Lott, para pedir o acordo o mais rápido possível, revelou Fleischer.
"Isto não deve ser uma questão ideológica, mas uma aproximação de posições para que o presidente possa assinar a lei", assinalou o porta-voz.
O projeto adotado pela Câmara de Representantes prevê "uma presença federal em todos os postos de controle".
Fleischer destacou nesta terça que Bush quer "o controle de toda a bagagem despachada pelos passageiros".
Quase dois meses após os atentados de 11 de setembro contra Washington e Nova York, que utilizaram aviões comerciais como armas, o Congresso ainda não chegou a um acordo para reforçar a segurança aérea.
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