Após passar por países como Portugal, Bélgica e Inglaterra, chega a São Paulo a Star Wars Exposição Brasil, que comemora os 30 anos da saga intergaláctica levada aos cinemas sob direção de George Lucas. O evento começa hoje, às 9h, e segue até o dia 29 de junho, no Porão das Artes do Parque Ibirapuera.

Ontem, a exposição foi apresentada à imprensa. E apesar de não estar totalmente concluída, já era possível sentir o clima da aventura no ar. A reunião de mais de 200 artigos, todos objetos originais e utilizados nas filmagens, faz o visitante se sentir muito próximo do universo onde acontecem as lutas entre o bem e o mal.

Para quem não acompanha a saga de perto, é possível se interar sobre esse mundo através de uma grande linha do tempo, que se encontra logo na entrada. Além disso, todos os objetos contêm identificação e explicações sobre o que cada um representa.

Os detalhes das maquetes e o realismo dos bonecos são perfeitos e chamam a atenção. O manequim de Chewbacca, por exemplo, chega a ser perturbador de tão real, assim como o boneco do vilão Darth Maul. É quase impossível não sonhar em sair voando com a podracer de Anakin Skywalker, máquina de corrida exposta em tamanho natural. Há ainda uma loja, onde são vendidos produtos originais de Star Wars.

Para um evento desta magnitude, foi convidado para a coletiva de imprensa uma figura caricata do universo de uma galáxia muito, muito distante. Presente em todos os seis filmes da série e garantido como dublador no novo trabalho animado Star Wars – The Clone Wars, o ator Anthony Daniels, que interpreta o robô diplomata C-3PO, falou sobre a mostra, os fãs e Star Wars.

“Aqui no Brasil, é a primeira vez que esta exposição é montada de forma tão intensa. Quando os fãs chegarem, se sentirão na galáxia”, diz Daniels, que retorna ao País após uma rápida passagem em setembro do ano passado. Ver o ator ao lado da vestimenta dourada que teve de usar para as filmagens é algo ‘surreal’ para fãs. Segundo ele: “Mesmo interpretando um robô, sou reconhecido pelas pessoas, mas é possível ter privacidade”.

Outro convidado foi o técnico de efeitos especiais da Lucas Film, Nelson Hall, que trabalhou na nova trilogia da série. Mesmo participando de filmes que utilizaram da mais alta tecnologia, eles fez questão de lembrar da importância das maquetes. “Elas ainda são e têm de ser usadas, pois quando as cenas são passadas para o computador, nem tudo fica como o esperado”, explica.

Um dos grandes atrativos da mostra é a Escola Jedi, atração para crianças feita por atores caracterizados. Eles mostram a luta do bem, os jedi, contra as forças do mal, os sith. Os participantes aprendem sobre a força e como lutar, para assim interagirem com o grupo.

Uma atração à parte, ontem, foi a presença de fãs fantasiados, que fizeram a ‘escolta’ do pessoal presente na coletiva. “Participar desse tipo de evento é uma honra”, diz Norberto da Silva, de 39 anos. Morador de São Bernardo, ele é o comandante da divisão brasileria do 501º Squadron, único fã-clube oficial da série. (supervisão de Gislaine Gutierre)