Na abertura do terceiro encontro do Fórum Brasil Conectado, o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ronaldo Sardenberg, disse que 50% das ações que deveriam ser realizadas pela agência reguladora no âmbito do PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) neste ano estão "concluídas ou bem encaminhadas". Mas, com a apresentação dos dados sobre a evolução dessas ações, o que fica demonstrado é que muitas foram iniciadas, porém, não tiveram desfecho.

Das 25 ações sob responsabilidade da Anatel, dez tiveram andamento neste ano, segundo o assessor do comitê gestor de programas de inclusão digital, Arthur Coimbra. Desses dez pontos, tanto o novo Plano Geral de Metas de Universalização, o PGMU 3, quanto as ações para levar banda larga com tecnologia 3G para todos os municípios estão enfrentando questionamento na Justiça.

Outros temas como a obrigatoriedade da interconexão entre redes de dados de diferentes prestadores ou a licitação da faixa dos 450 MHz para levar banda lagar às áreas rurais já tiveram conversas iniciadas, mas ainda não há definição.