O São Paulo viajou ontem ao Peru disposto a superar mais um desafio na Copa Libertadores contra o Universitário, às 19h30 de amanhã (de Brasília), no Monumental de Lima. Rogério Ceni acha que os rivais não atuarão fechados. "É um time que abre espaços. Assim, teremos boas condições de surpreendê-los", acredita o capitão, o mais badalado e assediado no desembarque de ontem na capital. Ele ganhou abraços até mesmo do mascote do Universitário - o puma marron Garrita.

O regulamento é um dos argumentos dos brasileiros na hora de assumirem características mais agressivas. Afinal, os gols marcados fora de casa têm pesos maiores em caso de se obter dois resultados iguais no encerramento da fase atual. Exemplo: 1 a 1 lá e 0 a 0 no Morumbi garante o São Paulo nas quartas de final. "É fundamental que a gente procure ampliar a nossa vantagem na casa deles", sugere o meia Rodrigo Souto. O volante Hernanes concorda. "Tentaremos decidir tudo no campo deles. Não podemos correr nenhum risco no jogo de volta", alerta, ao endossar a tese do companheiro.

A imprensa peruana não vê chance de o Universitário se abrir para enfrentar o São Paulo. Pelo contrário. Lá, falam que o Tricolor é o adversário ideal porque sai para atacar. O zagueiro Galván, ex-Santos, que pintou o cabelo ao estilo Marcelinho Paraíba, é o principal expediente dos anfitriões.