A primeira negociação entre o Sindicato dos Bancários do Grande ABC com a Fenabran (Federação Nacional de Bancos), realizada na tarde de ontem, não apresentou grandes negociações.

A discussão entre as entidades foi marcada pela questão dos empregos, geração de mais vagas e manutenção das já existentes, uma vez que alguns bancos se fundiram. "A Federação disse mais não do que sim. Fizemos as propostas, como cumprimento da jornada de seis horas diárias e da convenção 158 - que proíbe demissão sem motivo - e nada foi aprovado por enquanto. Na próxima reunião vamos voltar a discutir esses itens", afirmou o secretário geral do sindicato, Eric Nilson.

No dia 2 de setembro serão debatidas questões de remuneração - como índice de reajuste e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) - e demais cláusulas econômicas. No dia 9 de setembro, a discussão será sobre cláusulas sociais e de saúde.

A manifestação que aconteceu na manhã de ontem, contou com o apoio da população e dos comerciantes que estavam no local. "Entramos nos bancos, falamos com as pessoas e distribuímos os panfletos. Foi bastante positivo", relatou o secretário de imprensa do sindicato, Gheorge Vitti.

Participaram do ato cerca de 70 pessoas, entre integrantes do sindicato da região, da Fetec-SP/CUT (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de São Paulo), do sindicato dos bancários de Mogi das Cruzes, Guarulhos e Catanduva, entre outros.

METALÚRGICOS - Os metalúrgicos ligados à Força Sindical com data-base em 1º de novembro abriram ontem a campanha salarial de cerca de 800 mil trabalhadores, com manifestação igualmente feita na Avenida Paulista.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, segundo assessoria, vai participar da passeata promovida hoje pela CUT, no Centro de São Paulo, também em virtude da campanha.