Economia Titulo Contra crise
Ato contra crise reúne mais de 100 mil no País
Por Emerson Coelho
Do Diário do Grande ABC
31/03/2009 | 07:00
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Mais de 100 mil pessoas marcharam ontem em todo o País contra a crise e as demissões, em um ato unificado promovido pelas centrais sindicais. Os manifestantes também pediram a redução, em dois pontos percentuais, da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 10,25%.

O movimento dos trabalhadores, realizado em 15 capitais, reuniu em São Paulo, segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores), 30 mil manifestantes e aconteceu no exato instante e local - avenida Paulista - onde o ministro da Fazenda, Guido Mantega. anunciava mais um pacote de benefícios fiscais a setores da indústria.

"Acho que foi uma manifestação que demonstra a maturidades de nossos trabalhadores e de unidade das centrais sindicais e movimentos populares. Nesse ato buscamos uma forma de pressionar e chamar a atenção da sociedade para um debate de solução para a crise, exigindo medidas dos governos federal, estadual e municipal", disse o presidente da CUT, Artur Henrique.

Em São Paulo a manifestação começou por volta das 10h30 em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), onde os manifestantes bloqueavam totalmente o sentido Consolação. Depois eles passaram a ocupar duas faixas deixando outras duas livres.

Em outros pontos da cidade, manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) chegaram a bloquear os dois sentidos da Rodovia Régis Bittencourt por cerca de 15 minutos.

Faixas e cartazes reproduziam as reivindicações dos manifestantes: ‘não as demissões'. ‘redução dos juros', ‘reforma agrária já', entre outras. Estiveram envolvidos no ato CUT, Força Sindical, MST, UNE, UBES, além de contar com articulação de organizações internacionais, entre elas a CSI (Confederação Sindical Internacional) e a CSA (Confederação Sindical das Américas).

Em Brasília, os sindicalistas reuniram cerca de 300 pessoas em frente à sede do Banco Central, onde defenderam a assinatura de uma medida provisória pelo presidente que obrigue empresas a garantirem empregos por dois anos, em face da crise econômica.




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