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SOS Bairros - Lixo acumulado dificulta passagem de pedestres
Célia Maria Pernica
Especial para o Diário
07/01/2008 | 07:05
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Os pedestres da Rua dos Alpes, em Santo André, têm encontrado dificuldades em passar pelo local devido ao acúmulo de lixo. Há tanto entulho que a via passou a ser evitada.

De acordo com Alfredo Zanesco, 75 anos, a Prefeitura recolhe o material esporadicamente, mas, no dia seguinte, está tudo sujo de novo. “É preciso resolver o problema por completo”, pede.

Os moradores alegam que a passagem foi criada para facilitar a vida dos pedestres, mas tornou-se um beco sujo e perigoso, utilizado até como banheiro. “Várias pessoas já foram assaltadas aqui à luz do dia.”

Uma caçamba foi solicitada para ser colocada no local, mas o pedido ainda não foi atendido. “Minha casa fica fechada por causa do mau cheiro e da fumaça que sobe quando ateiam fogo no lixo”, desabafa Doralice Zanesco, 74 anos.

Resposta - Segundo o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), a via não faz parte dos pontos que recebem coleta. Apesar disso, garante fazer recolha manual (com pá) a cada dez dias no local.

De acordo com o Semasa, caçambas incentivam a população a jogar lixo em locais não apropriados. A orientação é buscar a estação de coleta mais próxima, na esquina das ruas Antonina e Alemanha.

JARDIM SÔNIA/DIADEMA
Moradores da Avenida Paranapanema reclamam da falta de segurança na via. Segundo Cosmo Maciel da Silva, 40 anos, faltam redutores de velocidade e sinalização adequada.

De acordo com os moradores, vários acidentes e atropelamentos já ocorreram na área, mas nada foi feito para melhorar a passagem dos pedestres. O radar instalado está quebrado e escondido por uma árvore. “Dependendo de onde o motorista estiver, as árvores encobrem até a visão do semáforo”, garante Silva.

“À noite, isso aqui parece uma pista de corrida”, completa a moradora Elizete de Carvalho, 39 anos.

A Secretaria de Transportes afirma que realiza estudos para a implantação de um projeto geométrico no local. Com relação à poda de árvore, a Prefeitura informa que o pedido foi encaminhado ao setor responsável.

JARDIM ZAÍRA 5/MAUÁ
A falta de água é recorrente na Rua Deise, mas piorou há cerca de um mês, segundo a dona de casa Leonalva Alves de Andrade, 29 anos.

“Chegamos a ficar quatro dias sem água. Temos de permanecer acordados até meia-noite ou duas horas da madrugada para esperar a pouca água que chega”, conta.

Leonalva mora com o marido e os três filhos, de 12, 9 e 3 anos, e diz que todos ficam acordados à espera de água para encher os baldes.

“Lavar roupa então é um sufoco. A água chega tão fraca que não sobe para a caixa. Às 7h, já não tem nada”, afirma.

A dona de casa reclamou diversas vezes, mas não conseguiu solucionar o problema.

Após ser procurada pela reportagem, a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) informou que o abastecimento no local foi normalizado e que a falta de água no último mês ocorreu por causa do rompimento de uma rede próxima à rua.



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