A Bovespa teve uma sessão de recuperação, descolada da volatilidade das Bolsas norte-americanas.

A queda de 4,87% da Bolsa paulista no mês até ontem combinada com perdas superiores a 10% dos papéis da Petrobras no mesmo período e comentários de que a companhia irá comprar 40% em participação na argentina Petrobras Energia estimularam compras no mercado de ações local.

O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 2,15%, aos 62.080 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 60.771 pontos (estabilidade) e a máxima de 62.650 pontos (3,09%).

Com o desempenho desta terça-feira, o Ibovespa reduziu a perda acumulada no mês a 2,83%, mesmo percentual acumulado em 2008. O volume financeiro negociado totalizou R$ 5,379 bilhões.

O destaque do pregão foi a Petrobras. Além da alta do petróleo no Exterior, a empresa compareceu no noticiário ao anunciar que sua subsidiária Petrobras International Fin Co. está no mercado com a reabertura de uma emissão benchmark de suas notes com vencimento em 21 de março de 2018.

Além disso, os preços das ações de sua subsidiária Petrobras Energía dispararam em Buenos Aires por conta das especulações de que a holding irá comprar os 40% de participação que ainda não possui.

DÓLAR
O dólar à vista oscilou em baixa desde a abertura, mas desacelerou as perdas e fechou na cotação máxima pressionado pela inversão momentânea de sinal de alta para queda das Bolsas norte-americanas.

O pronto fechou na máxima de R$ 1,761, em baixa de 0,14% na roda da BM&F e de 0,17% no balcão. A mínima, pela manhã, foi de R$ 1,752 na BM&F (-0,65%) e balcão (-0,68%).