A Claro deu a largada, no último fim de semana, à disputa por clientes por conta do início de operação da portabilidade numérica, que entrará em vigor em 1º de setembro.

A operadora, a única móvel a não assinar o pedido de adiamento de prazo encaminhado e negado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), veicula desde sábado campanha televisiva em que se coloca a favor das determinações feitas pela agência reguladora.

A portabilidade numérica permite que o cliente mantenha o número de sua linha fixa ou móvel mesmo trocando de companhia telefônica. "Todas as empresas tiveram o mesmo prazo para se preparar para a portabilidade numérica. Nós não soubemos antes de ninguém. Considero que estamos prontos para dar início ao serviço", defende o presidente da Claro, João Cox.

Apesar de ser favorável à portabilidade, a Claro conseguiu, por meio de uma liminar, suspender campanhas a favor do desbloqueio de aparelhos celulares, que vinham sendo encabeçadas pela concorrente Oi. "Para nós, o verdadeiro direito de liberdade do cliente é carregar seu número para a operadora que ele quiser", rebateu Cox.

Ajustes - Ele acrescenta que a decisão da Anatel de fazer de maneira gradual a operação do serviço foi acertada, uma vez que, na primeira fase de oferta dos serviços, que vai até a primeira semana de novembro, abrangerá apenas 10% da população do País. "Isto permitirá que as empresas estejam mais ajustadas antes de chegar a grandes centros como Rio e São Paulo", acrescentou.