Política Titulo Diadema 2
Schmidt é especulado para assumir vaga de Kiko
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
18/02/2013 | 07:00
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Começa a ganhar força nos corredores da Prefeitura de Diadema uma mudança no primeiro escalão do prefeito Lauro Michels (PV) para abrir espaço com intuito de atrair integrantes da oposição ao governo na Câmara. A proposta defendida por ala do núcleo duro do Paço é tirar Adler Kiko Teixeira (PSDB) da chefia de Gabinete, deslocar David Schmidt da Pasta de Transportes para o lugar do tucano e, então, oferecer a secretaria vaga a siglas que hoje engrossam a lista de contestadores da gestão do verde.

Homem-forte do Executivo, Kiko seria alçado ao posto de assessor especial de Lauro - hoje o prefeito tem dois assessores com essa nomenclatura: Laércio Soares (PCdoB) e Cacá Vianna (PSD). Na prática, o ex-gestor de Rio Grande da Serra continuaria com a função de aproximar a Prefeitura de Diadema com o governo do Estado, ao qual ele tem bom trânsito.

Defensores da proposta dizem que Schmidt teria capacidade de dialogar diretamente com os vereadores, já que ele foi um dos principais coordenadores da campanha de Lauro na eleição de outubro. Além disso, chegou a exercer - ainda que de forma tímida - o papel de articulação no segundo mandato de Gilson Menezes (PSB), entre 1997 e 2000, quando era secretário de Desenvolvimento Econômico.

A Pasta de Transportes foi cobiçada por dois partidos antes do início do mandato de Lauro. PR e PSB pediram o comando do setor para apoiar o governo na Câmara. Os republicanos possuem quatro vereadores. O PSB, dois. Hoje, apenas os socialistas se mostram simpáticos à administração do verde, enquanto o PR está no bloco de oposição, ao lado de PT, PRB e PDT.

O departamento de Transportes serviria como área a contemplar aliados do Executivo. Idealizadores da mudança entendem que a Pasta poderia abrigar representantes dos oposicionistas PR, PRB e PDT, além de abrir espaço para PSB e PMDB, que hoje estão mais alinhados com Lauro.

No governo do ex-prefeito Mário Reali (PT), o espaço teve divisão de poder. O secretário era o petista Ricardo Perez (hoje em Mauá), mas a diretoria de Trânsito (principal órgão da secretaria) ficava nas mãos de José Eduardo Rosário Santos, genro da vereadora Cida Ferreira (PMDB).




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