Assim como as bancadas patronais do G3 (setores de autopeças, forjaria e parafusos) e G2 (máquinas e eletrônicos) ofereceram 6,35% de reajuste, os representantes do G10 (lâmpadas e material bélico, entre outros), da Fundição e da Estamparia propuseram ontem mesmo índice de aumento, em negociação com a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores no Estado de São Paulo), que foi rejeitado.

O presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques, o Biro-Biro, reforçou ontem que o ramo metalúrgico cutista – que conta, no Estado, com 251 mil empregos – não abre mão de aumento real (acima da inflação). Os 6,35% oferecidos repõem apenas a taxa inflacionária, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para a data base da categoria, que é 1º de setembro.

As negociações continuarão na semana que vem. Segundo a FEM-CUT/SP, paralelamente, os sindicatos metalúrgicos filiados devem dar continuidade às mobilizações, com atrasos na entrada dos empregados das fábricas, inclusive na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.