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Atila promete quatro subprefeituras em Mauá

Candidato ao Paço tem propostas polêmicas; os espaços,
espécies de administrações regionais, são raros na região

Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
16/08/2012 | 06:27
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Denis Maciel/DGABC


Candidato a prefeito de Mauá, o vereador Atila Jacomussi (PPS) segue revelando propostas polêmicas. Depois da municipalização do Ensino Fundamental, a devolução do Hospital de Clínicas Radamés Nardini ao Estado e a concessão do 14º salário ao funcionalismo, o popular-socialista promete, se eleito, construir quatro subprefeituras.

Os espaços, espécies de administrações regionais, são raros no Grande ABC. Das sete cidades, apenas São Bernardo tem subprefeituras: as do Riacho Grande e do Rudge Ramos. Com as quatro de Mauá, Atila triplicaria a quantidade.

Considerando o número de habitantes de Mauá (417.281, segundo dados de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cidade passaria a ter uma subprefeitura para cada 104.320 moradores. Isso sem contar o Paço. Apesar dos números, o prefeiturável justifica a proposta. “Mauá tem topografia irregular e cresceu desordenadamente em cima disso”, analisa.

Os espaços atenderiam às demandas de quatro eixos: Jardim Zaíra (bairro mais populoso, com cerca de 90 mil moradores); Parque São Vicente, Vila Carlina e bairro Sertãozinho; Parque das Américas e Jardim Itapark; e jardins Sônia Maria e Oratório. “O Sônia fica a 8,5 quilômetros do Centro. É exemplo da importância de descentralizar o atendimento”, afirma Atila.

O plano de governo do popular-socialista será apresentado domingo. Além da proposta pelas subprefeituras, no documento já constará a utilização da SSU (Secretaria de Serviços Urbanos) para os mesmos fins, atendendo as regiões das vilas Bocaina, Assis e Jardim Haydee. “Será a secretaria-mãe”, projeta o candidato.

 

SAMA

Depois de Vanessa Damo (PMDB), Edimar da Reciclagem (PSDB) e Diniz Lopes (PR), ontem foi a vez de Atila Jacomussi ser sabatinado por funcionários da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá). Ele garantiu que não devolverá a gerência da água e do esgoto da cidade para o Estado, como sugeriu o tucano.

O popular-socialista criticou a atuação da Foz do Brasil, responsável pela coleta do esgoto e outra série de serviços que antes de 2003 era atribuição da Sama. “A Foz não construiu a estação de tratamento que prevê o contrato. Virou o sócio majoritário e a Sama o filho bastardo.” Ele prometeu rever a terceirização.




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