A magia do circo chegou à Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Tarsila do Amaral, no Jardim Sapopema, em Diadema. A ação, denominada Baby Circo, representa ampliação do Programa Cidade na Escola, iniciado em 2009 na cidade, é fruto de parceria com o Circo Escola Tapias Voadores e beneficiará 64 alunos com 3 anos da instituição.

A expectativa, de acordo com o secretário de Educação, Marcos Michels, é que todas as crianças com 3 anos de todas as escolas da cidade sejam beneficiadas até 2015. Isso deve ocorrer de forma gradativa, segundo ele. A partir do segundo semestre, as aulas serão ampliadas a 48 estudantes com 2 anos da mesma Emeb. “Aos poucos vamos expandindo das periferias para o Centro”, revela.

Na manhã de ontem, alunos da Emeb fizeram apresentação para plateia formada por pais e educadores da unidade escolar. Com figurino apropriado e muito encantamento, as crianças exibiram técnicas circenses com fantoches, malabares e fitas. “A ideia é trazer esse universo lúdico diferenciado com ações corporais e brincadeiras para que as crianças se identifiquem com o circo”, explica a coordenadora pedagógica do Projeto Circo Escola, Viviane Taipas.

De acordo com Viviane, as aulas acontecem uma vez por semana, durante duas horas na própria unidade escolar, no entanto, uma vez por mês as crianças vão até o espaço do circo escola. “Posso dizer que as crianças conseguem fazer tudo dentro do circo e podemos adaptar todos os equipamentos, como cama elástica”, afirma.

O Cidade na Escola atende atualmente 3.200 crianças com atividades de lazer, esportes e reforço de aprendizagem no contraturno escolar. O programa nasceu como forma de complementar o Mais Educação, projeto do governo federal que estende para até oito horas diárias a permanência dos alunos de 6 a 8 anos na escola. “Já ampliamos o acesso para alunos do Ensino Fundamental, com 9, 10 e 11 anos, e agora vamos beneficiar essa parcela de creche”, diz Michels.

A auxiliar de limpeza Jocileide Ramalho, 20 anos, destaca a importância da ação e da permanência de sua filha, Analice, de apenas 3 anos, em período integral na escola. “Para as mães que trabalham é essencial ter esse apoio. E foi bem difícil conseguir essa vaga. Demorei um ano e três meses”, garante a moradora do Jardim Sapopema.