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Todos preparados para a chegada do irmãozinho

Mais do que fraldas, talco e berço, o caçula precisa de muito carinho de toda a família

Por Caroline Ropero
Do Diário do Grande ABC
11/05/2014 | 07:00
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Divulgação


Saber que um irmãozinho está para chegar traz sensação de felicidade por ganhar novo amigo para brincar, passear e fazer companhia. Mas, ao mesmo tempo, é natural ter medo de perder a atenção dos pais.

Yasmim de Lima Diamante, 7 anos, de São Caetano, se prepara para receber Matteo. “Vou brincar de carrinho e boneco com ele.” Mas a menina entende que levará um tempo para se divertir com o bebê. Nos primeiros meses, ele tem corpo molinho, não fala e, na maior parte do tempo, come e dorme. Neste período, o irmão mais velho pode dar carinho, cantar e auxiliar a mãe a trocar a fralda e a roupinha.

Por causa do novo morador, é comum ocorrerem mudanças na casa. “Minha avó vai ficar comigo, no meu quarto, e o bebê no dela”, afirma Yasmin. Além do espaço, é preciso dividir brinquedos e atenção. Assim, após a chegada do irmão, a gente aprende a importância da solidariedade, tolerância, de compartilhar e fazer as pazes.

As gêmeas Karine e Kayane Vieira, 11, de São Bernardo, estão acostumadas a dividir os pais, mas confessam que é normal sentir ciúme do neném. “Precisa de mais atenção porque não consegue fazer nada sozinho”, diz Karine. “Tem de mamar, tomar banho e trocar fralda. Se não cuidar, pode cair e se machucar”, fala Kayane, que ajudou a mãe quando Raquel, 7, nasceu. Agora, as meninas estão animadas para receber a nova irmã. “Quero ensinar a ler gibi”, diz Raquel.

Ciúme não justifica mau comportamento. O melhor é se esforçar para curtir a gravidez da mãe e o novo integrante da família. Foi o que Allan Gazis de Paula, 8, Lana, 6, e Larissa, 2, fizeram. Eles ajudaram a escolher o nome de Lara, que nasceu há um mês. “Foi muito legal participar”, diz Lana.

Como o bebê se forma na barriga da mãe?

O bebê é formado pela união do espermatozoide (célula reprodutora masculina) com o óvulo (célula reprodutora feminina). Juntos, constituem o embrião, sementinha que se transformará no bebê. Após dez semanas, passa a se chamar feto. Com 12, já tem formato de neném de tamanho minúsculo. Ao longo do tempo, cresce, desenvolve os órgãos e acumula gordura.

Com 16 semanas dá para descobrir o sexo e com 20 já possui paladar, audição, olfato e tato. Consegue ouvir os sons de dentro e de fora da barriga, como a voz da mãe e música. Com 27 é capaz de chupar o dedo. Quando tem em torno de 40 semanas (9 meses), está pronto para nascer.

Para evitar problemas de saúde na mãe e no bebê é muito importante fazer exames e manter o acompanhamento médico chamado pré-natal.

Existem muitas maneiras de ajudar os pais

A contribuição dos irmãos mais velhos é muito importante com a chegada do bebê. Afinal, os pais terão novas tarefas para cumprir. Ao invés de esperar que a mãe peça algo, lembre que você já é capaz de auxiliá-la.

A maneira de Allan Gazis de Paula, 8 anos, e Lana, 6, ajudar é cuidando de Larissa, 2, enquanto a mãe está com Lara, que nasceu há um mês. “Às vezes, é difícil porque ela quer brincar o tempo todo”, diz Allan.

Também dá para ser ajudante na hora do banho, pegando a toalha, e no momento de trocar a fralda, buscando lenço umedecido ou talco, por exemplo. Quando a mãe amamentar e sentir sede, leve um copo de água. “Ajudo com a casa. Tiro o lixo e limpo o cantinho do gato”, afirma Raquel Vieira, 7. Guardar brinquedos e fazer lição de casa sem que os pais precisem pedir também são superimportantes.

Caçulas na ficção

 

Maggie é a irmã de Bart e Lisa e a mais esperta dos Simpsons.

 

Cebolinha teve medo de perder a atenção dos pais ao Maria nascer.

 

Zezé (‘Os Incríveis’) recebe o cuidado dos irmãos Flecha e Violeta.

 

Caillou estranhou quando Rosie nasceu, mas depois, tornaram-se grandes companheiros.

 

Charlie (‘Boa Sorte, Charlie!’) é a caçula que traz grandes mudanças para a família Duncan.




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