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Corregedoria investigará moto usada por sargento

Polícia vê indícios de adulteração em veículo guiado por militar baleado em briga com investigador

Por Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
25/01/2014 | 07:00
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As corregedorias da PM (Polícia Militar) e da Polícia Civil abriram ontem inquérito para confirmar se há de fato adulteração na moto usada pelo sargento de Mauá baleado após briga com investigador no Centro da cidade, em frente ao Teatro Municipal, na quinta-feira.

O caso foi registrado na Delegacia Sede da cidade. A equipe do Diário apurou que a investigação preliminar da Polícia Civil apontou que, apesar de o miliciano ter apresentado prova de compra da moto em um leilão, havia divergência quanto à cor do veículo de acordo com a documentação, vermelha, e o número do chassi apresentou tentativas de obstrução.

Funcionário da Divecar (Divisão de Investigações Sobre Roubo e Furto de Veículos e Cargas) do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), órgão especializado da Polícia Civil, sediado na Capital, o investigador estava em viatura descaracterizada. Em seu depoimento, ele alegou que transitava pela via quando o militar passou com a moto ao seu lado atirando. Por isso revidou, alvejando o miliciano na perna e de raspão nas costas.

As corregedorias também esperam pelo resultado da perícia feita nas armas. A acusação inicial é de que o sargento estava com um revólver calibre 38 de numeração raspada que foi apreendida por guardas-civis municipais no terreno onde está localizado o Teatro Municipal. Segundo a alegação dada pelo Policial Civil, ele teria despejado a arma ali após efetuar os disparos no carro.

O miliciano seguia internado no pronto-socorro do Hospital Nardini, onde foi socorrido, até o fechamento desta edição. Seu quadro era estável. A expectativa é que preste seu depoimento tão logo receba alta médica.
 




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