O sol é indispensável à nossa saúde, provoca sensação de bem-estar, alegria, mas seus raios podem ser muito nocivos à saúde, podendo levar à morte. A insolação é uma doença de verão muito comum àqueles que querem se bronzear rapidamente, mediante exposição excessiva ao sol, deixando a pele desprotegida, o que causa desidratação e queimaduras.

Os dias nublados camuflam o contato direto dos raios solares, que podem ultrapassar as nuvens em até 70% da irradiação, portanto, os cuidados devem ser os mesmos para evitar o a exposição direta em excesso.

O grau de estresse causado pelo calor pode variar de acordo com a idade, sexo e características do corpo. Com a temperatura do meio ambiente entre 27ºC e 32ºC, entramos em nível de atenção, com possível fadiga em casos de exposição prolongada e atividade física. E cuidado com a temperatura entre 32ºC e 41ºC, que pode causar quadro de cãibras, insolação, esgotamento para exposições prolongadas e atividade física. Acima de 41ºC, alcançamos o nível de perigo, com a certeza do quadro anterior, mais a possibilidade de danos vasculares cerebrais (AVC). Como se manifesta: pele avermelhada e quente; pulso acelerado e forte; dor de cabeça; sede intensa; vômitos; aumento da temperatura do corpo; falta de ar; convulsão; inconsciência.

Como proceder: procure sombra e água fresca; remova a pessoa para um lugar fresco e arejado; banho de imersão com água fria; coloque toalhas umedecidas sobre o corpo; deixe-a com roupas leves, claras e confortáveis; procure hidratar com líquidos em doses pequenas a cada cinco minutos e, se necessário, soro caseiro; uso de hidratantes para o corpo; em caso mais grave, envolva num lençol molhado e leve rapidamente ao hospital.

Como prevenir: tome pelo menos um copo de água antes de se expor ao sol, depois repita o gesto pelo menos a cada duas horas; procure não tomar diretamente sol entre 10h e 16h (horário de verão); utilize filtro solar; não exponha crianças e pessoas idosas, pois são mais sensíveis aos efeitos do sol; nunca deixe uma criança trancada em um carro exposta ao sol; cuidado: ficar embaixo do guarda-sol engana.

Mesmo sem se expor diretamente ao raio solar, este geralmente reflete na areia e na água aumentando a temperatura do corpo pelo calor, causando a intermação, com sintomas iguais aos da insolação.

Outro sintoma frequente são as queimaduras solares, que geralmente surgem nos primeiros dias de exposição solar, em uma pele desacostumada ao sol e mal protegida.

Podemos classificá-las em duas fases. Na primeira, mais comum, a pele fica com manchas vermelhas, dolorosas e ardentes que tendem a desaparecer após dois dias e posterior descamação. A segunda, muito mais grave, junto com as manchas formam-se lesões bolhosas, principalmente nas áreas mais expostas e o tratamento deve ser realizado por médico.

Evite: exposições prolongadas e repetidas ao sol; horário das 10h ás 16h, pois tem grande incidência de raios ultravioleta B; procure a sombra nesse período; o bronzeamento leva de 48 a 72 horas para começar a liberar a melanina, que dá cor à pele.

Dicas: use regularmente filtro solar; geralmente aplicar 30 minutos antes da exposição solar; repetir de duas em duas horas em exposição contínua; após mergulho, exercícios ou suor excessivo; utilize também protetor solar para lábios; roupas secas, claras, e não aderidas à pele; chapéu com abas largas; óculos escuros com 99% de proteção UV, protegem contra danos da radiação solar; ficar à sombra é benéfico, mas não é medida suficiente.

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