Política Titulo Ribeirão Pires
Prefeitura de Ribeirão negocia acolher filme sobre a história de Henry Ford

Cidade pode virar palco para produção sobre vida do criador de uma das maiores montadoras do mundo

Cynthia Tavares
01/01/2014 | 07:57
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André Henriques/DGABC


Ribeirão Pires pode ser palco de produção cinematográfica. A Prefeitura negocia com empresas do ramo para realização de filme sobre a história do empresário norte-americano Henry Ford, fundador de uma das maiores montadoras do mundo.

As filmagens seriam feitas na cidade cenográfica que será construída no Parque Municipal Milton Marinho de Moraes, antigo camping, onde será o ponto final do teleférico projetado pela administração. O custo da obra é de R$ 15 milhões.

O prefeito Saulo Benevides (PMDB) tinha planos de erguer complexo do Papai Noel, onde ele tinha o desejo de colocar até renas de verdade. “O filme pode tratar do nascimento da indústria automobilística e o tema tem tudo a ver com o Grande ABC. Por isso mudamos o projeto”, justificou.

As produtoras externaram intenção de rodar o filme em Ribeirão pelo clima frio e a neblina, reproduzindo a cidade de Detroit, polo da indústria automotiva nos Estados Unidos.

O secretário adjunto de Esporte, Cultura e Turismo, Marcelo Liochi, afirmou que as negociações estão avançadas. “O filme tem a perspectiva de se utilizar deste espaço, incorporando investimento em cenografia e agregando valor ao acabamento destas edificações, com um valor equivalente ao investimento público realizado”, disse.

Liochi explicou que a construção da cidade cenográfica e rodagem do filme serão frutos de parceria com o setor privado, além de aporte do Estado e da União. “O projeto será o conjunto dos investimentos somados: município, recursos do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias do Estado de São Paulo) e do Ministério Turismo. Será completado por PPP (Parceria Público-Privada), que será estabelecida quando houver consolidação da operação destes empreendimentos”, destacou o adjunto.

O Dade liberou R$ 3,4 milhões para a cidade cenográfica – o repasse faz parte da transferência anual do departamento para as estâncias turísticas. Pelas contas de Saulo, o dinheiro é suficiente para obra do complexo.

Liochi ressaltou que o município precisará realizar diversas intervenções no Centro para comportar o número de turistas, que, de acordo com o Paço, deve crescer consideravelmente após o filme. “Se intensificarão as atividades culturais e de receptivo turístico. Também precisará de aportes para o Parque Milton de Moraes, a lanchonete panorâmica e a instalação de uma exposição de arte sacra nas escadarias do Mirante Santo Antônio (que fica no Centro Alto)”, considerou.

As obras da lanchonete e teleférico devem começar no primeiro semestre por intermédio de convênio com Dade de R$ 990 mil.




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