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Salles admite desconforto

Secretário de Cultura reconhece relação difícil com servidores ligados ao PT e diz não ser unanimidade

Por Fábio Martins
01/01/2014 | 07:53
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O secretário de Cultura de Santo André, Raimundo Salles (PDT), admitiu haver desconforto com funcionários ligados ao PT dentro da administração andreense. Nos últimos meses, aumentaram as especulações de possível estremecimento do pedetista com integrantes da alta cúpula do governo Carlos Grana (PT).

Segundo ele, a sua cobrança por trabalho está gerando descontentamento na secretaria, mas falou que não liga para politicagem. “Estou vacinado contra isso”, disse o pedetista, que fez parte da administração William Dib (PSDB), em São Bernardo, e Diniz Lopes (PR), em Mauá. “Sei que não sou unanimidade”, afirmou.

O pedetista alegou que tem defendido rigor maior nas horas extras ao evitar privilégios para alguns servidores. Para Salles, há funcionários que abusam do serviço público e “tenta ganhar dinheiro sem trabalhar”. “Não tolero isso e não abro mão do que eu penso”, sustentou ele, argumentando que seu prazo de validade no governo está diretamente atrelado a sua relação com Grana. “Se estragar isso, eu saio. Termômetro é esse. Hoje não está ameaçado, mas se o Grana entender que não está legal eu sigo o meu caminho.”

Em um dos últimos atos públicos, no Teatro Municipal, Grana mencionou que não existe briga com o aliado. “Foram divergências pontuais que não afetam o trabalho”, frisou o prefeito.




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