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Região deve receber médicos vindos de Cuba em setembro

Estrangeiros virão para municípios que ainda não receberam profissionais pelo Mais Médicos

Por Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
24/08/2013 | 07:00
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O Grande ABC tem chances de receber médicos cubanos por meio do programa Mais Médicos, do governo federal, no próximo mês. Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho de Saúde do Consórcio Intermunicipal e secretário de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro, está previsto que esses profissionais cheguem a Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra em setembro.

“Temos informação de que alguns cubanos devem vir para as cidades da região que não foram contempladas na primeira fase do programa. Será dentro da estratégia do Ministério da Saúde, em municípios onde não houve adesão”, disse o representante da entidade regional, ontem, na inauguração da UBS (Unidade Básica de Saúde) Jordanópolis, em São Bernardo, que foi reformada e ampliada.

De acordo com o Ministério da Saúde, os 400 médicos vindos de Cuba que atuarão já nesta primeira etapa do programa serão direcionados aos 701 municípios que não despertaram interesse de nenhum profissional, brasileiros e estrangeiros, inscritos na seleção. No entanto, nenhuma das cidades citadas pelo secretário consta na lista divulgada pela Pasta federal. “Ainda não sabemos muita coisa, só que eles chegarão em setembro”, disse Chioro. Santo André (14), São Bernardo (20), Mauá (46), Ribeirão Pires (sete) e Rio Grande da Serra (seis) solicitaram 93 profissionais ao governo federal. No entanto, somente sete médicos aderiram ao programa para atuar no Grande ABC. Dentre eles, quatro formados em Medicina no Exterior. Os outros três médicos inscritos para a região são brasileiros.

Para Chioro, não haverá problema para adaptação dos profissionais estrangeiros no País. “Todo esse processo está sendo feito pelo Ministério da Saúde, com as universidades federais. Quando os médicos chegam, é feito trabalho de climatização, envolvendo princípios do SUS (Sistema Único de Saúde), questões culturais brasileiras e Língua Portuguesa”, explicou.

O prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio, Luiz Marinho (PT), disse que é “imprescindível” a vinda de médicos de outros países. “Quando abriram as inscrições para os médicos que atuam no Brasil, houve duas inscrições para São Bernardo e uma única confirmação. Então chegou a hora de vir os médicos estrangeiros. Não importa de qual país, mas que tenham condições de dar bom atendimento à população”, afirmou o chefe do Executivo.

Entidades que representam a classe médica tentam impedir na Justiça a contratação dos cubanos, alegando que a prática é inconstitucional.  




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