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Alex articula
projeto para
controlar dengue

Deputado sugere parceria com setor privado para compra de semente que mata mosquito transmissor

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
15/08/2013 | 07:15
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Tiago Silva/DGABC


O deputado estadual Alex Manente (PPS) é autor de um projeto de lei que cria programa de distribuição da semente de crotolária por meio de parceria entre Estado, municípios e iniciativa privada para controlar proliferação da dengue.

A crotolária é uma planta que atrai libélulas, insetos que se alimentam das larvas e dos mosquitos Aedes Aegypti, responsáveis pela transmissão da doença. Portanto, a semente funcionaria como um predador natural no combate ao transmissor. A matéria já foi aprovada pela Assembleia, mas aguarda sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Alex destacou o baixo investimento da iniciativa. O custo médio de 20 quilos da semente de crotolária gira em torno de R$ 189,95. Para conseguir o efeito desejado no controle de dengue, são necessários cerca de 50 gramas da semente, o que daria cerca de 100 pés da planta. “É uma maneira barata e simples de controlar um problema de epidemia anual que constatamos durante o verão”, disse Alex.

O Diário publicou recentemente que os casos de dengue contraídos no Grande ABC aumentaram cinco vezes neste semestre se comparados ao mesmo período de 2012. Neste ano, 216 moradores da região foram diagnosticados com a doença. Nos primeiros seis meses do ano passado, foram 45 confirmações.

Os dados referem-se às ocorrências em que a transmissão ocorreu no município onde o paciente mora. A cidade que mais teve registro de caso foi São Bernardo: 88 infectados neste ano, o que representa aumento de 700% em relação a 2012, quando foram 11 diagnósticos no primeiro semestre.

Alex citou o exemplo da cidade de Sorriso, no Mato Grosso. Em 2010 foram 400 casos de dengue registrados, sendo que um deles foi fatal. Após a calamidade pública, o governo começou a plantar a crotolária. No ano seguinte, não houve casos da doença registrados no município.

Conselheiros tutelares ganham direito a férias e 13º salário

Os conselheiros tutelares de São Bernardo ganharam uma série de direitos trabalhistas. Os vereadores aprovaram o projeto que segue a lei federal 12.696/12 e contempla a classe.
Os 15 profissionais do município não possuíam licença-maternidade, 13º salário e férias. Atualmente, um conselheiro tutelar em São Bernardo ganha em torno de R$ 3.800 por mês.

O vereador Paulo Dias (PT) reiterou a importância das melhorias para a categoria. “O sistema deles era parecido com o de vereador. A proposta aprovada seguiu uma lei nacional.”

O Legislativo também autorizou ontem o PPI (Programa de Parcelamento Incentivado). A iniciativa facilita o pagamento de impostos atrasados até 31 de dezembro de 2012. O refinanciamento será feito entre a primeira semana de setembro e 20 de dezembro.

O contribuinte poderá quitar sua dívida em até 60 meses, mas, caso ele não pague a renegociação em dia, terá seu nome protestado no cartório. A administração reiterou que, se o valor da dívida for superior aos custos do processo de cobrança, o débito pode ser perdoado.

Esse é o segundo PPI lançado pela gestão Luiz Marinho (PT). O primeiro foi em 2009 e conseguiu recolher cerca de R$ 500 milhões. Até dezembro, a dívida ativa de São Bernardo era de R$ 2,4 bilhões.
 




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