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Casa é arma Tricolor contra Furacão

Equipe, que não perde para os paranaenses há 30 anos no Morumbi, busca reabilitação

Por Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
15/08/2013 | 07:00
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Arquivo/DGABC


O São Paulo conta com retrospecto favorável de 30 anos sem derrota para o Atlético-PR, no Morumbi, para espantar má fase e acabar com jejum de dez partidas sem vitórias no Campeonato Brasileiro.
O último triunfo Rubro-Negro na Capital paulista aconteceu dia 7 de maio de 1983, no segundo jogo das quartas de final do Brasileiro.

Os paranaenses tinham vencido o primeiro confronto em Curitiba (2 a 1) e foram confiantes para o Morumbi. Mas Assis fez o gol da vitória que valeu a vaga para as semifinais.

Desde o último trunfo do Atlético-PR no Morumbi, já ocorreram no local 13 partida, com quatro empates e nove vitórias dos paulistas. Alguns resultados os paranaenses tentam esquecer, como os 5 a 0, em 1992, do time então comandado por Telê Santana que contava, entre outros, com Raí, Muller, Cafu e Zetti.

Mas os são-paulinos procuram olhar para o momento e manter os pés no chão, já que a equipe encontra-se na zona de rebaixamento. É a 19ª, com apenas 9 pontos.

O volante Fabrício sabe bem como é lutar contra a degola. Ele passou por situação parecida no Cruzeiro, e avalia que o time não pode ficar olhando apenas para o passado de glórias.

“Foi um ano difícil. A experiência que peguei lá é que você tem de tratar o assunto logo, resolver de imediato. No Cruzeiro se falava muito que não cairíamos, que estava cedo, mas fomos nos salvar só na última rodada. Temos de nos incomodar com a situação da tabela. Aqui (no São Paulo), temos elenco mais qualificado. Isso ajuda a sair dessa situação. Mas temos de reagir logo”, afirmou.

O São Paulo terá apenas uma mudança O argentino Clemente Rodríguez treinou como titular na lateral direita na vaga de Douglas, suspenso. Luís Fabiano não participou da atividade, mas tem presença garantida. A zaga terá Rodrigo Caio novamente improvisado ao lado de Rafael Tolói .

O Furacão terá uma mudança em relação ao time que empatou com o Internacional. O volante Bruno Silva volta de suspensão no lugar de Zezinho. (com Agências)

Lúcio pode dar prejuízo milionário ao clube

Afastado após desentendimento com o técnico Paulo Autuori , Lúcio virou problema para o São Paulo. Fora dos planos, o zagueiro recebe um dos maiores salários do elenco – cerca de R$ 300 mil por mês – e pode abrir rombo de quase R$ 6 milhões nos cofres do Tricolor até o fim do contrato, em dezembro de 2014.

O jogador avisou que não abre mão do contrato, sobretudo por não ter convites de outras equipes. São nada menos que R$ 5,7 milhões até o fim do vínculo. O montante poderia ser utilizado para o clube buscar reforços.

O prejuízo seria tão grande que o clube cogita romper o vínculo unilateralmente, ou seja, sem a aprovação do jogador. Assim, teria de desembolsar cerca de R$ 2,8 milhões, valor referente à metade do contrato. “Não contamos com ele para o elenco. Ainda não há uma definição. Temos algumas possibilidades”, afirmou o gerente de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira.

Perto da aposentadoria, Lúcio, 35 anos, pretende continuar no futebol brasileiro, mas esbarra nos altos salários. Depois de 12 anos atuando na Alemanha e na Itália, o zagueiro não quer jogar em centros menores no Exterior.
Autuori tem apenas Rafael Tolói e o garoto Lucas Silva à disposição. Paulo Miranda e Edson Silva estão machucados. Para suprir a fatla de zagueiros, o clube está atrás de Antonio Carlos e já enviou proposta oficial ao Botafogo. (das Agências)




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