Política Titulo Mauá
MP deve investigar
falhas nas chaminés
do Polo Petroquímico

Vereador de Mauá requer investigação no aumento de labaredas e excesso de barulho nos locais

Bruno Coelho
Do Diário do Grande ABC
30/07/2013 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O Ministério Público deve investigar problemas técnicos no Polo Petroquímico no Parque Capuava, na divisa de Santo André com Mauá. O vereador mauaense Wagner Rubinelli (PT) encaminhou ofício à Promotoria de Justiça e Meio Ambiente, alegando maior volume nas chaminés do que o rotineiro e risco de contração de doenças. Um dos alvos do parlamentar, a Braskem garante que a situação está normalizada.

De acordo com Rubinelli, a decisão de acionar o MP se deu por decorrência de reclamações de famílias vizinhas ao Polo preocupadas com a maior quantidade de labaredas e excesso de barulho oriundos das chaminés. O parlamentar solicita investigações às unidades da Braskem e da Petrobras. “Recebi alguns telefonemas nos meus gabinete e reclamações em redes sociais. Como a gente não tem mecanismos técnicos para esclarecer aos munícipes, então pedimos para o MP apurar”, justifica.

A documentação enviada pelo petista questiona se há maior emissão de poluentes pelas chaminés do espaço e também se os problemas técnicos foram comunicados para a Defesa Civil de Mauá e Santo André. O vereador indaga também a existência de providências por parte da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo estadual.

Em nota, a Braskem informa que teve os trabalhos de uma de suas unidades no Polo no dia 22, para a instalação de um sistema de segurança. Ainda segundo informa a empresa, as operações foram normalizadas no dia seguinte. Quanto à variação na intensidade na queima de gases utilizados pelas indústrias químicas, petroquímicas e refinarias, a Braskem atrela isso apenas a um ajuste no processo produtivo.

Ainda de acordo com a empresa, a Prefeitura de Mauá foi informada dos procedimentos adotados nesses dias e a população no entorno do Polo Petroquímico não sofre risco em decorrência das últimas operações.

A equipe do Diário também buscou esclarecimentos da Petrobras, mas a estatal não respondeu.




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