O destaque da última sessão do primeiro semestre na Câmara de Ribeirão Pires, ontem, foram remanejamentos de verbas propostas pelo prefeito Saulo Benevides (PMDB). Além de cinco projetos do peemedebista, os vereadores discutiram também requerimentos que envolvem áreas de segurança nos bancos e manutenção de vias.

Uma das mudanças de verbas solicitadas pelo prefeito – todas aprovadas por unanimidade – está na área de Educação, com a transferência de R$ 374.882,92 para as áreas de ensinos Fundamental e Infantil e atenção com pessoas portadoras de deficiência.

Outro projeto referiu-se a repasses às entidades de cunho social, com convênio de cooperação técnica com a Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires), visando a administração dos quiosques do Projeto Centro. A previsão é de que no mínimo 20% dos valores arrecadados a título de aluguel serão destinados às entidades beneficentes. O valor de R$ 100 mil será repartido igualmente entre dez entidades.

O vereador Renato Foresto (PT), apesar de não concordar com a inclusão em cima da hora, votou a favor. “Os projetos devem ser encaminhados com antecedência para serem lidos e estudados. Estas entidades necessitam dos repasses do governo, elas estão com orçamento no vermelho”, explicou.

A vereadora Cleonice Meira da Silva (PTN) encaminhou requerimento solicitando ao governo do Estado a implantação do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) na cidade. “É trabalho contra as drogas e conscientização dos jovens na questão de cidadania e violência”, disse a vereadora.

O vereador Flávio Gomes da Silva (PPS) solicitou por meio de requerimento reparo nas vias onde a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) realizou trabalhos de manutenção. José Maria Adriano (PMDB) repercutiu o requerimento apoiando o vereador. “Temos muitos buracos nas ruas da cidade, não há fiscalização, precisamos de manutenção rápida”, explicou Adriano.

Segundo o líder de governo, Hércules Nunes Giarola, a proposta é boa e vai solicitar um encontro com comissão técnica da Prefeitura para analisar e estudar os problemas.

O projeto de lei que gerou discussão foi de autoria de José Maria Adriano (PMDB), que prevê a instalação de guarda-volumes em bancos equipados de detector de metais. “Esse projeto foi feito para ser justo com a população, é um absurdo não poder entrar no banco com os pertences e também não ter onde guardá-los”, apontou Adriano.