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Disputa de técnicos marca
duelo entre Azulão e Paraná

Rivais no Paulistão, Dado Cavalcanti e Veiga
voltam a se enfrentar na Série B do Brasileirão

Por Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
28/05/2013 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Sem o apelo dos tempos em que figuraram entre os chamados grandes, São Caetano e Paraná se enfrentam às 15h, no Estádio Erton Queiroz, em Curitiba, pela segunda rodada da Série B do Brasileiro, tendo seus respectivos técnicos, Marcelo Veiga, 48 anos, e Dado Cavalcanti, 31, como principais protagonistas.

Os dois voltam a se enfrentar numa espécie de tira-teima após rivalizarem no Paulistão comandando Botafogo (Veiga) e Mogi Mirim.

Ambos estão ambientados ao futebol paulista, mas agora vão batalhar em território neutro. Mesmo tendo empatado em casa diante do Ceará, na abertura do torneio, Veiga empurra o peso da partida ao adversário. "Eles terão a empolgação pela vitória na primeira rodada (fora de casa, sobre o ABC), mas a obrigação e a responsabilidade (da vitória) é deles, porque jogam em casa", disse.

Ao relembrar o confronto entre os dois no Estadual, Veiga rasgou elogios ao colega. "É muito inteligente e sabe bem armar suas equipes. Nos enfrentamos duas vezes. Venci uma ( 2 a 0, no primeiro turno) e perdi outra (6 a 0, nas quartas)."

Embora avalie que a obrigação da vitória é do Paraná, Veiga não acredita que o adversário vá se lançar com muita sede ao ataque. "Será um partida bastante estudada, em que sairá com a vitória quem melhor aproveitar o erro do outro", calculou.

O treinador descarta alterar a forma de o Azulão jogar levando-se em conta o fato de o adversário atuar com três atacantes. "Nada muda. Eles atuam com três atacantes, mas sem a bola se fecham em cinco no meio. Sem a bola, também precisamos marcar e, com ela, mostrar nossa qualidade técnica", defende.

O São Caetano terá apenas um desfalque, Jael, expulso contra o Ceará. Marcelo Veiga não revelou o substituto. Paulo Henrique e Geovane disputam a vaga.

Paulo Henrique mira vaga entre titulares no São Caetano

Sem oportunidades no Atlético-MG, o atacante Paulo Henrique, 19 anos, não esconde a ansiedade pela perspectiva de fazer sua primeira partida como titular com a camisa do São Caetano, como substituto de Jael, expulso no jogo de estreia diante do Ceará, sexta-feira, no Anacleto Campanella, na abertura da Série B do Campeonato Brasileiro.

Formado nas categorias de base do time mineiro, o centroavante nunca disputou a Segundona e vê na oportunidade que deve ganhar chance de mostrar que tem condições de entrar na briga por um lugar no time. "Todos esperam uma chance. Se tiver a minha, espero aproveitá-la bem e entrar na disputa por espaço na equipe. Mas independente de quem jogue, o mais importante é conseguirmos a vitória fora de casa."

Paulo Henrique subiu para o profissional do Atlético-MG em janeiro de 2012, após disputar a Copa São Paulo de Juniores, mas teve poucas oportunidades no Estadual. No Brasileiro fez somente dois confrontos, contra Atlético-GO e Bahia, mas não marcou gols.

Na ocasião, era reserva do de André, que depois se transferiu por empréstimo para o Santos e hoje é reforço do Vasco para a temporada. "Com a chegada do Alecsandro (ex-Vasco e Internacional) aí ficou mais difícil ter oportunidades. Ainda tive o azar de machucar o ombro quando estava servindo a seleção sub-20 (em jogos amistosos)", lamentou o atacante.

No Galo, o centroavante atuou com o zagueiro Luiz Eduardo, que disputou o Estadual pelo XV de Piracicaba.

Apesar da boa estreia, Dado pede pés no chão aos comandados

O Paraná apresentou bom futebol ao vencer, na estreia, o ABC por 2 a 0, no Estádio Almeidão, em João Pessoa. Mas o técnico Dado Cavalcanti pediu para os jogadores manterem os pés no chão visando a partida contra o Azulão e a sequência na Série B.

O ex-treinador do Mogi Mirim se mostrou satisfeito com o resultado fora de casa, mas acredita que o time paranaense ficou devendo, principalmente na finalização.

"Claro que estou satisfeito com o resultado, mas acho que poderíamos ter saído de campo líderes. Faltou um pouco de competência. Temos ainda muito o que corrigir, muito o que melhorar e, por isso, nada de euforia", afirmou o técnico.

Dado Cavalcanti usou a mesma tática de Marcelo Veiga e não revelou o time que vai a campo. Ele até treinou duas formações diferentes para confundir o adversário. Na primeira, jogou como na abertura da Série B, o 4-1-4-1, com um volante à frente da zaga, quando o time está sem a bola e um dos atacantes recompondo o meio, e na segunda metade das atividades trabalhou o tradicional 4-4-2.

Apesar do mistério, o volante Cambará, que sentiu pancada no tornozelo direito contra o ABC, é dúvida. Gilson, que o substituiu contra os potiguares é a opção junto de Ricardo Conceição, ex-Azulão. No ataque, Paulo Sérgio, recém-contratado junto ao Operário, de Ponta Grossa, pode estrear no lugar de Morales.




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