Os bebês seriam resultado de uma experiência realizada pela Universidade de Nova Jersey para tratamento de infertilidade. As crianças teriam uma pequena quantidade de genes que não foram provenientes nem do pai, nem da mãe.

Devido a problemas de fertilidade da mãe, uma terceira pessoa teria fornecido material genético para ela. O tratamento consiste na implantação de mitocôndrias saudáveis no óvulo da mãe. As mitocôndrias, organelas responsáveis pela respiração da célula, carregam material genético.

A alteração deste material é considerada anti-ética por alguns cientistas, pois as conseqüências da modificação ainda não são conhecidas. Em muitos países, esta operação é considerada ilegal.

Corpo-fora — O diretor de pesquisas do Instituto de Medicina Reprodutiva de St-Barnabas (Nova Jersey), Jacques Cohen, negou o envolvimento da instituição com a criação de bebês geneticamente modificados, afirmando que houve um erro de interpretação e lembrou que estudos deste tipo já foram publicados há anos.