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Etecs param por causa de boatos sobre privatização
Vanessa Selicani
Especial para o Diário
24/05/2007 | 07:05
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Boatos sobre a privatização das escolas técnicas fizeram com que as Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), antigas ETEs, Lauro Gomes, de São Bernardo, e Jorge Street, de São Caetano, parassem. Quarta-feira, 900 alunos do ensino médio da ETE Lauro Gomes e 600 da Jorge Street se retiraram da sala de aula em protesto contra o governador José Serra (PSDB). Parte fez uma manifestação em frente ao Centro Paula Souza, na Capital, que administra as Etecs e Fatecs (Faculdades de Tecnologia).

Nenhum aluno soube explicar de onde vieram os boatos da privatização. O Centro Paula Souza desmentiu a informação e disse que o plano é ampliar o ensino médio. A diretora da Etec Jorge Street, Sabrina Rodero Ferreira Gomes, acredita que a confusão ocorreu por causa da troca da sigla das ETEs, que desde abril passou a ser Etec.

“Além disso, há a ocupação da Reitoria da USP, que inspira os estudantes”, acredita Sabrina. Os boatos chegaram aos ouvidos das mães, que ligaram para a diretora dizendo que não teriam condições de pagar pelo ensino.

O alvoroço entre os estudantes começou terça-feira, quando um panfleto produzido por Etecs da Capital com informações sobre a possível privatização começou a rodar no Grande ABC. Na Etec Julio de Mesquita, também houve princípio de manifestação. “Eles vieram aqui explicar, mas, sinceramente, não entendi nada”, conclui a estudante da unidade Amanda dos Santos Teixeira, 17 anos. (Supervisão de Adriana Gomes)




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