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Unipar e Petrobras iniciam negociações
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
14/08/2007 | 07:00
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O grupo Unipar, que tem controle acionário de diversas empresas localizadas no Grande ABC, no Pólo Petroquímico de Capuava, iniciou oficialmente negociações com a Petrobras para a constituição de uma grande empresa, chamada CPS (Companhia Petroquímica do Sudeste).

As duas companhias acabam de lançar comunicado ao mercado esclarecendo que estão em conversações, com o objetivo de integrar diversas empresas voltadas para a produção de resinas termoplásticas (que são matérias-primas para fabricação de embalagens e peças de plástico) nessa nova companhia. O objetivo é atingir uma escala (tamanho de produção) de porte mundial.

A intenção da estatal e o grupo privado é fechar um acordo para a criação da CPS em menos de 90 dias.

Com a consolidação das operações no Sudeste, novos investimentos podem chegar ao Grande ABC. A Unipar controla a PQU (Petroquímica União), de Santo André, e já investe nessa empresa R$ 1,156 bilhão para elevar em 40% a produção de eteno (insumo para a produção de resinas termoplásticas) a partir de 2008.

Além desse plano e de outros projetos de expansão em andamento no Pólo de Capuava, o grupo já havia revelado que pretende fazer novo investimento na fábrica da PQU, a partir de 2010, para passar das atuais 500 mil toneladas para 1,2 milhão de toneladas ao ano do eteno, com estimados em até US$ 2 bilhões.

A ampliação, que depende de fornecimento adicional de nafta (derivado de petróleo) pela Petrobras, significará colocar essa fábrica mais próxima do tamanho das outras grandes centrais petroquímicas brasileiras: a Copene e a Copesul.

Consolidação - Há duas semanas, já houve um passo importante para a formação de uma grande empresa integrada no segmento no Sudeste. A Petrobras adquiriu a Suzano Petroquímica, que tem fábrica em Mauá, por R$ 2,7 bilhões, o que colocou a estatal do petróleo como a segunda maior petroquímica do País (atrás da Braskem).



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